“Dar a cara a tapa” é uma expressão bastante utilizada no Brasil e representa assumir os riscos de uma situação. O Skin in the game, termo utilizado pelo superinvestidor, Warren Buffet, é bem similar. Basicamente, indica que o investidor “arrisca a própria pele” e assume os riscos do investimento.
No mundo do investimento, o conceito do Skin in the game pode ser considerado um enfrentamento dos riscos e incertezas. Ele implica em maiores cálculos de probabilidade e precaução nas escolhas e decisões de uma aplicação.
Mas Skin in the game é também um exercício de confiança, pois desperta a atenção para o capital do próprio administrador do negócio, permitindo compreender o nível de confiabilidade que o investimento pode gerar.
A lógica seria de refletir sobre o investimento da seguinte maneira: se essa aplicação é tão rentável e possível de gerar lucros, por que quem o administra não investe no próprio negócio, optando por investir em outros?
A principal vantagem de adotar a filosofia ou de buscar investimentos acreditando e visando o conceito do Skin in the game está justamente na probabilidade de alcançar os melhores resultados. Afinal, administradores que investem o próprio dinheiro em seu negócio não estão jogando para perder.
No entanto, tais aspectos também podem ser considerados de certa desvantagem. O conceito pode gerar muita confiabilidade, mas não traz garantia nenhuma, o que pode ocasionar um resultado inesperado. Resta agora analisar os conceitos do termo e balancear o que tem mais relevância para você na hora de investir.
Repare nas previsões das casas de analise desde o começo do ano.
Previsões para o Ibovespa 2020 feitas no final de 2019 : investimentos
E depois da Covid-19, veja como ficaram:
E para pedir música no Fantástico, com 3 erros seguidos já começaram a Revisar de novo as projeções . A XP já revisou para 115.000 pontos. Parece o cachorro correndo atrás do rabo…
Como vimos, conhecimento é fundamental para o investidor. Que tal aumentar o seu conhecimento ?
Queda das taxas
Quanto menor forem os juros, mais os ativos vão valer.
O pano de fundo de juros baixos permanece, o que pode movimentar a compra de imóveis, permitir a alavancagem de empresas, e estimular mais movimentos de fusões e aquisições, eventos típicos de geração de riqueza.
Curva de juros até 2029 na mínima histórica.
Busca por ativos reais
Quando os bancos centrais imprimem dinheiro, o efeito matemático equivalente é a transferência de riqueza futura do cidadão, trazida p/ o presente, para ele mesmo. Você tira uma casa própria lá do futuro, e entrega na forma de um cheque hoje. Mas como? Via inflação de ativos.
Quando as pessoas ficam com medo, os ativos tendem a se movimentar juntos.· Talvez a descorrelação hoje não seja tão grande quanto imaginávamos. Importante ter diversificação geográfica, e de ativos: ações, bonds, alternativos.
Onde existem oportunidades?
Não tem quase nada barato em termos de ativos. Temos que achar coisas mais baratas em termos relativos.
S&P sobe 40% desde a crise, vários setores como tecnologia sobem muito. E alguns outros ficaram para trás.
O que determina um investimento atrativo, não é o cenário positivo. Mas, sim, estar mais barato do que deveria.
O medo de perder uma oportunidade, em inglês chamado de FOMO (Fear of Missing Out) é perigoso, porque faz as pessoas esquecerem a chance de perder dinheiro.
Importante é não agir na emoção, e só comprar coisas que fazem sentido em termos de fundamentos.
O Dólar é válido no mundo todo, EUA é privilegiado por poder imprimir a moeda do mundo, mas estão abusando desse privilégio; Ouro e Ações que tenham negócios estáveis ao redor do mundo são reservas de riqueza;
Mas não se esqueça de usar máscaras, também no mercado!
O ouro subiu 3,87% no mês e 59% no ano é uma posição que recomendamos desde o fim do ano passado, por se tratar de uma reserva de valor e pelo movimento dos fundos de pensão americanos de aumentar a participação nesses ativos. “Esses investidores têm 0,3% do patrimônio investido em ouro. Se dobrarem para 0,6%, 0,7%, é um volume suficiente para comprar todos os ETFs de ouro e mineradoras listadas.”
O ativo acaba sendo um bom “hedge” (proteção no jargão do mercado) para momentos de volatilidade.
Apesar de não esperar muita turbulência da eleição americana, é um tipo de proteção bem-vinda se algo sair do trilho.
Os títulos longos atrelados à inflação (Tesouro IPCA+) registraram os melhores desempenhos em julho, com destaque para a aplicação com vencimento em 2045, que teve valorização de 14,8% no período.
Os dados econômicos continuam apontando para uma recuperação da economia global, ainda que haja dúvidas acerca da velocidade. Continuamos acreditando que, dado o tamanho dos estímulos fiscais e monetários sendo aplicados pelos Estados Unidos, China e agora também na Europa, essa recuperação deve se estender pelo menos pelos próximos 12 meses.
No Brasil o otimismo com a retomada se somou à volta do ímpeto reformista, com o envio da Reforma Tributária ao Congresso Nacional e a discussão acerca do tema tanto no Senado quanto na Câmara.