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Com a queda de juros: Renda Fixa, Tesouro Direto e poupança ainda valem a pena? Um Guia de mudança de hábito de fundos de investimentos.

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Diante da expectativa de que a taxa básica continue caindo — o Banco Central reduziu a Selic de 6% para 5,5% em setembro de 2019 e há projeções de 4,5% para o fim do ano —, surge a dúvida: ainda vale a pena investir em renda fixa?

Para o Brasil, essa é uma ótima notícia. O crédito fica mais barato, o que alivia a vida das empresas e das pessoas, estimulando o consumo e melhorando as perspectivas para o futuro.

Mas, e para os seus investimentos?

Juros mais baixos significam uma rentabilidade menor nas aplicações de renda fixa – aquelas mais tradicionais, que a maioria dos investidores está acostumada. Mas não pense que isso é uma má notícia. A queda da Selic, na verdade, é um lembrete de que para fazer o dinheiro render é preciso ter disposição para conhecer produtos alternativos e correr um pouquinho mais risco.

Os brasileiros têm cerca de R$ 700 bilhões aplicados em fundos de renda fixa , investimentos de baixo risco que pagam rendimento bruto próximo à Taxa Selic, atualmente em 5,5% ao ano.

Taxas e Impostos nos fundos de renda fixa

Desse ganho, ainda é preciso descontar o Imposto de Renda (IR) e a taxa de administração paga a quem cuida da carteira. Se esses custos não forem levados em conta, há o risco de o rendimento ficar menor que o da caderneta de poupança . Como o IR é fixado pelo governo e não há como fugir dele (a alíquota varia conforme o prazo da aplicação), resta ao investidor fazer uma pesquisa das taxas de administração.

O ideal é que esta taxa de administração de um fundo de renda fixa não passe de 0,5%.

A taxa de administração vai comer uma parte da rentabilidade do fundo. A grande maioria dessas carteiras de curto prazo cobra mais de 1%. Uma taxa dessa em um fundo que rende 5,5% já é muita coisa.

Além da taxa de administração, o investidor precisa pagar IR sobre os rendimentos. A alíquota começa em 22,5%, para recursos que ficarão investidos por até 180 dias, e vai caindo até chegar aos 15%, para quem fará o resgate apenas após dois anos de aniversário da aplicação.

Levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostra que os fundos de renda fixa cobravam, em junho, taxa média de administração de 1,01%.

A regra parece ser “quanto mais bonito o nome, mais alta a taxa de administração.

Veja só que absurdo a taxa de administração cobrada por alguns fundos abaixo:

Nesse cenário de taxas de juros menores — com a Selic podendo encerrar o ano abaixo de 5% —, analistas aconselham a diversificar a carteira, pensando em opções de maior risco.

Não se preocupe: não é necessário sair da caderneta de poupança e cair direto na bolsa de valores!

Mas um pequeno passo em direção a novas aplicações pode fazer uma grande diferença final na sua rentabilidade.

Guia de mudança de hábito de fundos de investimentos:

Para quem está na poupança

Você deve ter aprendido que a poupança rende cerca de 0,5% ao mês. Mas quando a taxa Selic cai abaixo de 8,50% ao ano, a fórmula muda. A remuneração passa a ser de 70% da Selic, mais a variação da TR. Não se iluda: se a Selic cai, a poupança rende menos também.

Para quem está muito acostumado com a caderneta, qualquer outro investimento pode parecer muito arriscado. Por isso, você pode começar aos poucos. Mesmo entre as opções mais conservadoras do mercado, há algumas melhores do que a poupança. Um exemplo são os títulos públicos, negociados pela internet por meio do Tesouro Direto.

Eles representam uma dívida do governo com os investidores, que será amortizada ao longo do tempo, com juros. Eles são investimentos de renda fixa – e, por isso, também sofrem com a redução da taxa de juros. Mesmo assim, costumam ser mais vantajosos que a poupança. É possível comprar produtos que oferecem remuneração de 100% da Selic, por exemplo. Para o longo prazo, há títulos pagando juros de cerca de 3,5%, mais a variação da inflação (medida pelo IPCA).

Embora a caderneta seja isenta de IR (Imposto de Renda) e os títulos públicos, não, vale a pena fazer as contas. A partir do segundo ano do investimento, a alíquota de IR que incide sobre eles cai para apenas 15% dos rendimentos.

Para quem está nos títulos públicos

Se você já investe em títulos públicos e começou a se incomodar com a rentabilidade deles, uma opção é dar uma espiada em alguns papéis privados – ou seja, emitidos por bancos ou empresas, e não pelo governo.

O Tesouro IPCA é atrelado à inflação e ainda tem uma parcela de ganhos fixos. Isso garante o poder de compra do investidor, mesmo com as flutuações do mercado

Outro fator importante é que a rentabilidade oferecida só é garantida para quem ficar com o título até o seu vencimento. Quem quiser — ou precisar — vendê-lo antes ficará sujeito às oscilações do mercado. Em alguns casos, poderá ganhar mais. Em outros, menos.

Existem várias opções disponíveis, inclusive nos bancos. LCI (Letras de Crédito Imobiliário)  e LCA (Letras de Crédito Agrícola) são alguns exemplos de títulos privados que caíram no gosto dos investidores nos últimos anos. A principal vantagem delas é o fato de serem isentos de IR – e, ainda assim, muitas vezes oferecerem uma rentabilidade líquida melhor do que a de outras opções conservadoras.

Outro ponto positivo é o fato de as aplicações em papéis emitidos por bancos serem cobertas pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Isso garante que o investidor receba seu dinheiro de volta, até o limite de R$ 250 mil, caso a instituição financeira quebre ou tenha algum outro problema sério.

Existem muitos outros tipos de títulos privados, e um dos que chamam atenção são as debêntures, emitidas pelas empresas para financiar seus investimentos e atividades. As debêntures, assim como alguns tipos de títulos públicos, também têm prazos longos. O rendimento costuma ser maior – e o risco, também. Ao escolher uma debênture, é necessário atentar para a nota de crédito da empresa emissora. Trata-se de uma espécie de “carimbo” dado pelas agências de classificação de risco, que indica a probabilidade de a empresa dar ou não um calote nos investidores. Quanto melhor a nota, menor a chance de problemas. Ao contrário dos papéis de bancos, as debêntures não são cobertas pelo FGC.

Para quem está em fundos de renda fixa

Um fundo de renda fixa funciona como uma espécie de condomínio. Os investidores são os condôminos, unidos por uma razão em comum: todos querem aplicar em papéis de renda fixa. Já quem assume o papel de síndico – que toma as decisões pelo conjunto – é o gestor do fundo. É ele quem escolhe o que comprar com o dinheiro que todos os investidores aplicaram na carteira.

Se você já investe em fundos de renda fixa, já deve ter entendido como funciona essa dinâmica. Mas antes de qualquer coisa vale a pena verificar a taxa de administração cobrada pelo seu fundo e verificar se não há outro fundo na mesma faixa de risco com taxas menores que as do seu fundo atual.

Mas se está decepcionado mesmo é com o rendimento deles, pode querer aproveitar o momento para procurar alternativas que envolvam mais risco – pelo menos um pouco. 

Uma forma de assumir novos riscos aos poucos é procurar por fundos multimercado ou pedir ajuda a um profissional de investimentos conhecido como agente autônomo de investimentos .

Esses fundos, como o nome já diz, aplicam em produtos variados. Tem renda fixa dentro deles? Tem sim. Mas também podem ter ações, moedas e derivativos. Tudo depende de qual é o objetivo final de cada tipo de produto. A vantagem é a possibilidade de diversificar os investimentos, mesmo aplicando em um único produto.

Para quem está em fundos multimercado

Quem aplica em um fundo multimercado talvez já tenha experimentado um pouco de volatilidade também. Para ganhar mais, uma alternativa é olhar com carinho para a bolsa de valores. As ações são investimentos que podem proporcionar um bom retorno, mas exigem paciência – e resiliência da parte dos investidores.

Análise Técnica dos Mercados Financeiros na Amazon

Quem compra ações se torna sócio de uma empresa. Em tempos de juros baixos, elas embutem um benefício indireto. As empresas tendem a se beneficiar da queda porque consegue melhores condições para se financiar, o que pode impulsionar seus investimentos e crescimento. Além disso, num ambiente com juros menores, o consumo aumenta, o que também é bom para as empresas. Tudo isso pode levar os papéis a se valorizarem, o que é uma ótima notícia para quem costuma comprá-los.

Identifique seu perfil de risco

As opções são muitas, mas é sempre importante entender quais são as suas necessidades, objetivos e perfil.

Se você é uma pessoa conservadora, não adianta forçar a barra e investir em ações. Todas as instituições financeiras aplicam um questionário, no qual identificam o seu tipo de perfil.

Faça e se jogue no mundo dos investimentos.

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Cordial Abraço,

Flávio Lemos, CFP, ANCORD, PQO

Tendo alguma dúvida, é só me falar.

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Telefone: (21) 2292-9729 | (11) 2386-4080

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