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Quadro Físico do Continente Americano

Sumário

  • Aspectos Naturais
    • Relevo
    • Hidrografia
    • Clima e Vegetação
      • Rios voadores

Aspectos Naturais

Com 42.192.781 quilômetros quadrados de área, o Continente americano é o maior continente em extensão latitudinal e o segundo maior continente em termos de extensão territorial (área), sendo menor apenas que a Ásia.

Considerando as terras contínuas está totalmente localizado no hemisfério ocidental. Latitudinalmente vai desde 71º N de latitude até 56ºS, longitudinalmente de 168º O (no Alasca), até 35º O (na Ponta do Seixas), como poderá ver no mapa abaixo, considerando seus pontos extremos.

A América é cortada por quatro paralelos principais: Trópico de Capricórnio, Trópico de Câncer, Equador e Círculo Polar Ártico. Também devemos considerar o relevo e hidrografia, que foram fatores que influenciaram na ocupação do continente e influenciaram a distribuição populacional.

Relevo

Na América, se destacam quatro grandes conjuntos de relevo, que se distinguem pela altitude: altas cordilheiras do oeste, as planícies centrais; as depressões do certo; os planaltos e montanhas antigos desgastados do leste.

Na costa oeste do continente, que é banhada pelo Oceano Pacífico, predominam formações montanhosas mais jovens, de idade geológica recente, que se estendem por cerca de 15.000 km desde o Alasca até o sul do Chile, com denominações diferentes variando de cada lugar. No Canadá e Estados Unidos recebem o nome de Montanhas Rochosas.

No México essa cadeia montanhosa é chamada de Serra Madre. Na América Central, a maior parte da superfície terrestre situa-se abaixo de 1.000 m de altitudete, onde temos o Pico Tamajulco na Guatemala (4.228 m) e Pico Duarte na República Dominicana (3.175 m).

Já na América do Sul, conhecemos a Cordilheira dos Andes. São em geral montanhas de grandes altitudes, acentuadas declividades e frio intenso.

Nas costas do Atlântico e do Pacífico veremos a ocorrência de planícies costeiras, contudo, na costa oeste elas são estreitas, já na leste mais amplas.

Já na costa leste, do Oceano Atlântico, é constituída de montanhas e planaltos antigos, bastante desgastados pelos agentes erosivos, como chuvas e ventos. Os principais planaltos são: Planalto Laurenciano, no Canadá; Montes Apalaches, nos Estados Unidos; Planaltos das Guianas e Planalto Brasileiro, na América do Sul.

Na porção central do continente americano, veremos a ocorrência de grandes planícies e depressões, como a Planície Central, na América do norte; as planícies e depressões da Amazônia, Planície Platina, Planície do Pantanal e a Depressão do Chaco, na América do Sul.

Em geral a costa leste foi a primeira a ser ocupada pelos colonizadores. As planícies situadas ao norte do continente assumiram grande importância econômica e são com intensa concentração urbana e industrial, como no Canadá. Já na América do Sul, as planícies na Amazônia são pouco povoadas.

Hidrografia

Muitos rios americanos nascem nas áreas montanhosas do oeste e sua foz se localizam no litoral atlântico. Os cursos dos rios dali podem ser agrupados segundos o trecho onde desembocam: do Ártico, do Pacífico, do Golfo do México e do Atlântico.

Alguns dos principais cursos de água percorrem grandes trechos do continente até sua foz, destacando-se o rio Amazonas, cuja nascente se localiza nos Andes, próximo à costa do Oceano Pacífico.

Na Planície Central dos Estados Unidos, há um sistema hidroviário englobando os rios Mississípi e Missouri. Sistema esse importante para o transporte de mercadorias no país, de Norte a Sul dos Estados Unidos.

Ainda na América do Norte, se destacam os rios para produção hidrelétrica, Rio La Grande Rivière abriga várias usinas no Canadá e Rio Colúmbia, onde está a hidrelétrica de Grand Coulee nos Estados Unidos.

Os rios da América Central, apesar de menos extensos são caudalosos e com aproveitamento hidrelétrico. Já na América do Sul, no que se refere ao aproveitamento hidrelétrico podemos citar Rio Paraná (Usinas binacionais de Itaipu e Yaciretá), Rio Tocantins (Usina de Tucuruí) e Rio Caroni (Usina Simon Bolívar – Venezuela).

Clima e Vegetação

O continente americano possui grande variedade climática e, consequentemente, também possui grande variedade de vegetações em decorrência da grande variação latitudinal. Abaixo os climas presentes:

  • Clima Equatorial;
  • Clima Tropical;
  • Clima Subtropical;
  • Clima Desértico;
  • Clima Semiárido;
  • Clima Mediterrâneo;
  • Clima Temperado;
  • Clima Frio;
  • Clima Polar;
  • Clima Frio de Montanha.

Alguns tipos de vegetação do continente americano sofreram grandes alterações humanas devido ao desenvolvimento econômico, como a derrubada de vegetação para construção de estradas, ferroviais, hidrelétricos ou mesmo para utilização dos recursos naturais e expansão de áreas agrícolas.

Um dos exemplos é a Floresta de Coníferas, conhecida como Taiga, formação bastante homogênea que recobre áreas no Canadá, cujos pinheiros são explorados para produção de madeira e papel.

As Pradarias são áreas muito utilizadas em atividades agrícolas, para cultivos de grãos e cereais, e também para pecuária. A região central dos Estados Unidos, que era recoberta por Pradarias, apresenta uma das agriculturas mais produtiva do mundo.

A Savana tropical no Brasil, denominada Cerrado, foi extensamente devastado para dar lugar à agricultura e à pecuária, resultando também em muitos conflitos entre posseiros indígenas e latifundiários.

Por fim, também devemos mencionar grandes áreas de florestas tropicais da América desmatadas para exploração econômica, extração de madeira de alta qualidade e posteriormente atividade agropecuária.

Rios voadores

São um fenômeno meteorológico que ocorre na atmosfera da Terra. Eles são corredores de umidade que transportam grandes quantidades de vapor d’água da região tropical para outras áreas do planeta. Esses corredores são chamados de “rios voadores” devido à semelhança com rios, pois transportam uma enorme quantidade de água pelo ar.

Na América do Sul, a Amazônia é uma importante fonte de umidade para os rios voadores que se deslocam em direção às regiões Sul e Sudeste do Brasil, contribuindo para a ocorrência de chuvas naquelas áreas.

Esses corredores de umidade são essenciais para a manutenção dos ecossistemas e a disponibilidade de água doce em várias partes do mundo. Ao adentrar pela porção norte do continente sul-americano, encontram a Cordilheira dos Andes e, em decorrência da redução da pressão atmosférica conforme aumenta a altitude do relevo, precipitam nas cabeceiras da bacia hidrográfica do rio Amazonas, retroalimentando o sistema de umidade da região.

Também provocam chuvas a grandes distâncias, como na Bacia do Rio da Prata, que abrange a porção sul do Brasil, o norte da Argentina, o Uruguai e o Paraguai. São extremamente importantes para as produções agrícola e industrial e para o abastecimento de água das cidades.



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