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Montepulciano: Podere le Berne

Terminando de comentar a viagem do ano passado para falar sobre a desse ano…

A vinícola Le Bèrne foi fundada por volta de 1960 por Egisto Natalini e seu filho Giuliano, que decidiram investir na produção de vinhos com base nas tradições regionais. Hoje a vinícola continua nas mãos da família Natalini, sendo administrada por Andrea Natalini, neto do fundador. Le Bèrne é uma vinícola de pequeno porte e estilo tradicional que possui em torno de 21 hectares, dos quais 10 são ocupados por vinhedos.

Sala de envelhecimento

A vinícola está aberta a visitação durante todo o ano, sendo necessário agendar previamente a visita. Não é cobrado taxa pela visita e degustação dos vinhos. Os vinhos da Le Bèrne não são importados para o Brasil.

Vinhedos

Na vinícola provamos os seguintes vinhos:

Le Bèrne Bianco 2013: não consegui descobrir o corte, mas acredito, pela vinícola ser de estilo bastante tradicional, que seja um corte entre as uvas brancas comumente usadas para produção do vin santo (Malvasia, Grechetto e Trebbiano). Na taça tinha cor amarelo palha escuro. No nariz era bem floral, lembrando também melão e um toque de mel. Na boca tinha médio corpo, era equilibrado, refrescante e tinha boa acidez. Bom branco simples e fácil de beber.

Le Bèrne Rosso di Montepulciano 2012: vinho de entrada da vinícola, o Rosso é produzido apenas com Sangiovese (Prugnolo Gentile) e estagia 3 meses em carvalho de primeiro uso e pelo menos 4 meses em garrafa. Na taça demonstrou bela Cor Vermelho Rubi. O nariz era bem floral, lembrando também cereja e framboesa. Na boca era bem macio e equilibrado, tinha de médio corpo a encorpado, com taninos finos e boa acidez. Belo vinho para uma massa ao molho vermelho.

Le Bèrne Vino Nobile di Montepulciano 2011: assim como o Rosso, o Nobile é um varietal de Sangiovese, só que envelhecido por mais tempo 24 meses em carvalho (60% do vinho em tonéis de carvalho esloveno e 40% em barricas de carvalho francês) e pelo menos 6 meses em garrafa. Na taça apresentou cor vermelho rubi bem vivo. No nariz tinha certa complexidade, lembrava ameixa, funghi, terra (mineral) e leve tabaco. Na boca tinha bom corpo, forte acidez e taninos firmes, isso sem deixar de ser macio.

Le Bèrne Vino Nobile di Montepulciano Riserva 2010: o vinho de topo da vinícola é produzido apenas nas melhores safras, sendo um corte de Sangiovese (90%) com Colorino (10%), que envelheceu por 36 meses em carvalho (40% em tonéis de carvalho esloveno e 60% em barris de carvalho francês) e pelo menos 8 meses em garrafa. Na taça apresentou cor vermelho rubi bem escuro, acredito que devido ao uso da Colorino (o próprio nome sugere que a uva dá cor ao vinho) no corte. No nariz era complexo lembrando ameixa, amora, uva passa, mentolado, algo floral e de terra (mineral). Na boca tinha ótima estrutura, era potente e concentrado, estava bem jovem, mas já macio, com fortes taninos e acidez. Belo exemplar de Sangiovese mais concentrado e estruturado.

Prugnolo Gentile (Sangiovese)

Com produção quase que artesanal, vinhedos no quintal e vinícola localizada literalmente no porão da casa em que os proprietários moram, a Le Bèrne é um belo exemplo de vinícola pequena e tradicional para ser visitada em Montepulciano.

A rosa nos vinhedos

Passando por Montepulciano, minha recomendação é seguir para a charmosa cidade de Pienza, famosa por seu queijo Pecorino (Pecorino di Pienza) e por sua arquitetura renascentista.

Pienza e a paisagem

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Resumo da visita:

Vinícola: Le Bèrne

Localização: Localittà Cervognano, Acquaviva di Montepulciano

Data da visita: 14/08/2014

Com quem: Patrícia

Preço da degustação: visita e degustação gratuitas



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