Dia 10 de abril de 2006: Segundo dia em Bariloche. De manhã fizemos um passeio no Circuito Chico, onde é possível parar nos mirantes do Parque Nahuel Huapi. As fotos ficam legítimos cartões postais.
| | Bariloche - para pensar na vida sentado nas pedrinhas |
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Almoçamos em uma Cervejaria muito bacana chamada Cerveceria Blest (http://www.cervezablest.com.ar/ ), decorada com "bilhetes" deixados pelos clientes – é claro que nós deixamos o nosso. A cerveja é bem artesanal e o prato escolhido foi um bife à milanesa tamanho família na tábua, aprovado e recomendado.
Depois fomos até o Cerro Otto, uma montanha com vista da Cordilheira Dos Andes e do Lago Nahuel Huapi
. A subida é feita de teleférico e a vista pode ser apreciada desde o começo da "viagem". No topo tem um restaurante giratório e uma Galeria de Arte com réplicas em tamanho natural de 3 obras de Miguelangelo
: Moisés, David e Pietá
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Dia 11 de abril de 2006: Saindo de Bariloche passamos em Villa La Angostura, (vale a visita) e fizemos a travessia da Cordilheira dos Andes da Argentina para o Chile. No caminho, a temperatura caiu muito, chegando a 4 graus. Na estrada, só alguns motoqueiros corajosos e nós.
Entrando no Chile, almoçamos em um restaurante em Águas Calientes, passamos por Osorno e fomos direto para o sul pela ruta 5, até Puerto Montt. Passamos o dia por lá. Mas resolvemos mudar a direção e tocar para o norte, até Temuco, onde dormimos em um dos poucos hotéis bons - de verdade - de toda a viagem: Hotel Dom Eduardo, com direito a jantar servido no quarto e Corona com limão.
Dia 12 de abril de 2006: De Temuco saímos rumo a Santiago em um dia chuvoso. Mas as estradas no Chile são impecáveis e, portanto, não tivemos problemas. Aproveitamos para escutar as rádios chilenas e demos boas risadas. Chegando a Santiago, ficamos apaixonados pela cidade que é segura, limpa e organizada. A imagem da cordilheira coberta de neve como pano de fundo é um espetáculo a parte. Conseguimos um hotel no centro, o Montecarlo Santiago, bom custo benefício. Saímos do hotel a pé e fomos dar uma caminhada na avenida mais próxima, encontramos o bistrô Normandie onde jantamos e, na volta, apreciamos a vida noturna de Santiago.
Dia 13 de abril de 2006: Dia de explorar Santiago e as opções são intermináveis! Fomos ao Museu de Arte Contemporânea do Chile onde – para a nossa sorte - estava sendo realizada uma exposição do Picasso. Visitamos botellerías, livrarias e a loja chilena que eu mais amo: Casa & Idéias, uma loja de utilidades domésticas F-A-N-T-Á-S-T-I-C-A. Antes de voltar para o hotel encontramos uma feirinha de artesanato onde consegui comprar a encomenda da minha mãe: o pau de chuva, que faz um barulhinho muito zen. A noite, jantar no Restaurante Giratório (http://www.restaurantgiratorio.cl/), que como o próprio nome já diz, ele gira lentamente permitindo que a cidade seja observada em 360 graus, fica no 16º andar – imperdível, a vista é linda. O prato escolhido: Garron de Cordero magallanico sobre arroz silvestre harmonizado com um Cabernet Sauvignon Marques de Casa e Concha da Concha Y Toro. Nossa, esse jantar foi inesquecível em um pouco romântico demais para um casal de amigos convictos. Ai ai ai...
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| Museu de Arte Contemporânea - Santiago |
Dia 14 de abril de 2006: De Santiago para Valparaíso/Viña del Mar. Viagem rapidinha em uma estrada forrada de vinícolas com restaurantes convidativos. But, nosso almoço foi um McDonalds com palta ( siiimmm ). A Palta está em todas na culinária chilena. É um molho com muitas qualidades: cremoso, exótico, verdinho, delicioso. Feito com abacate chileno, que é bem diferente do nosso, combina com várias preparações salgadas como carnes, sanduíches, saladas, etc.
Sobre Valparaíso, é uma cidade bem antiga, com prédios históricos e um porto relativamente grande. Tem um bondinho que leva os nativos – e turistas mais corajosos – até o alto de um dos morros. Os mirantes são divinos e se você tiver tempo, siga a estrada a beira mar no sentido norte, vai ter muitas surpresas. Mas isto já é uma outra viagem que contarei em outro momento.
Viña Del Maré bem mais turística, com uma estrutura melhor e com opções de hotéis para todos os gostos e bolsos. Nos hospedamos no Hotel America, passeamos e vimos o famoso por do sol no Pacífico e por mais que se digam coisas a respeito dele, nunca lhe farão justiça. Jantar: Curenavaca, comidinha mexicana.
