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Rota do Chianti com dica pra montar seu itinerário

A rota do Chianti Clássico é um concentrado de beleza de ciprestes, oliveiras, vinhedos e alguns castelos através da S-222, a Chiantigiana ou Rota do Vinho, ou ainda, a Estrada do Gallo Nero. É ao longo dessa estrada que fica boa parte das vinícolas do vinho Chianti.

Existe o vinho Chianti e o Chianti Clássico. Este último é aquele considerado de qualidade mais elevada, portanto, há um custo mais alto. A diferença está na zona de cultivação das uvas e a percentagem usada de Sangiovese. O Chianti deve conter um mínimo de 70%  de Sangiovese, enquanto o Chianti Clássico a percentagem sobe para 80%.
A partir da vinificação de Sangiovese, acompanhado por Cannaiolo, Cabernet Sauvignon, Merlot, Colorino e outras variedades (também de uva branca), nascem o DOCG Chianti e Chianti Clássico.

E é sobre a Rota do Chianti Clássico que resolvi escrever neste post, e prepare sua câmera fotografica antes de começar esse maravilhoso passeio, pois aqui você vai encontrar paisagens da Toscana de tirar o fôlego e não vai querer passar dos 40km, porque a paz e o cenário faz o tempo andar lentamente.

A estrada do Chianti se chama Chiantigiana, inícia em Florença e termina em Siena. A S-222 é a sequência dos números, todos iguais, com a qual a Chiantigiana se identifica no território regional. Gallo Nero é o símbolo do Chianti Clássico. A Liga do Chianti, é uma autêntica aliança militar criada pela República Florentina para unir as populações das aldeias do Chianti em defesa de suas terras, cujo o primeiro estatuto remonta a 1384, quando foi escolhido como emblema o Gallo Nero. Hoje, esse símbolo está presente nas etiquetas do vinho Chianti Clássico DOCG (de alta qualidade controlada).

O Gallo Nero em Greve in Chianti

Em 1716, o grão-duque da Toscana, Cosimo III de Medici, fez uma alteração nos limites do território em que era produzido o Chianti Clássico. A área geográfica onde se produz o Chianti DOCG, chamado clássico, está localizada nas províncias de Florença e Siena, particularmente entre as colinas do Chianti e aquela a oeste do Vale di Pesa e Vale d’Elsa, com muitas estradas que levam à vinícolas que produzem o famoso vinho.

Rota do Chianti Clássico

O roteiro do Chianti Clássico pode ser feito à escolha de cada pessoa, são muitas as cidades que pertecem ao território. Aqui estou sugerindo um roteiro partindo de Greve in Chianti passando por Panzano, Volpaia, Radda e Gaiole. Você pode fazer essa Rota do Chianti saindo de Florença e chegando em Siena, ou vice e versa.
A colheita por aqui acontece em setembro e as cidadezinhas organizam festas com degustação. Portanto, minha dica é: se você puder, planeje sua viagem nesse período e procure visitar algumas cidades nos dias da festa da colheita.

Greve in Chianti é considerada por muitos a porta da região do Chianti, devido à sua posição estratégica no meio do caminho entre o centro de Florença e aquele de Siena.
Greve in Chianti há sua produção de vinho Chianti Clássico com o Gallo Nero na etiqueta e se diz que possui a área de produção de vinho D.O.C.G mais extensa da Itália (70.000 hectares de superficie). O Vale de Greve é próprio uma das maiores áreas de produção de Chianti e anualmente hospeda feiras. A vinícola Viticcio organiza cursos e degustação.

Deixando Greve, a poucos quilômetros chega-se a Panzano, uma pequena cidade bastante populosa do Chianti. Desde o século XII Panzano tem desempenhado um papel importante na defesa dos territórios de Florença. O Castelo de Panzano era um baluarte importante na defesa da República de Florença nas guerras entre Florença e Siena. Do castelo restaram traços evidentes da antiga vila medieval, dominada hoje pela Igreja de Santa Maria, que remonta a 1200, mas completamente reconstruída em 1800 em estilo neoclássico. Em Panzano há alguns locais e restaurantes que oferecem degustação de vinhos e produtos locais. Il Molino di Grace é uma boa opção para fazer degustação.

Após a visita a Panzano, se continua em direção a Volpaia, mas é necessário fazer um desvio da estrada principal Chiantigiana (S-222) para pegar uma estrada secundaria que leva até a cidade. Volpaia faz parte da rota do Chianti, é uma vila medieval rodeada por um castelo, o qual marca a fronteira entre Florença e Siena e que deve ter tido uma grande importância defensiva. Dentro do castelo, onde o ambiente foi preservado em maneira admirável, surge um edifício incomum, uma igreja, dedicada a Santo Eufrosino. O Castelo de Volpaia oferece degustações e cursos.

Prosseguindo a rota do Chianti Clássico chega-se à vila de Radda in Chianti, que já se encontra na província de Siena. Essa vila medieval está circundada por muralhas do período de 1400, conserva ainda hoje edifícios civis e religiosos dos tempos medievais perfeitamente preservados.
Na Casa Chianti Classico (um ex convento numa posição fantástica onde funciona um restaurante e se faz degustação de vinho Chianti) em Radda há a exposição do Gallo Nero com percursos sensoriais ricos de aromas e cores. No magnífico antigo convento de Santa Maria al Prato do século XVIII, fazem encontros com enologos envolvendo até mesmo os menos experientes no assunto. O local funciona de quarta a domingo. Convém enviar um email para saber os horários porque mudam conforme o período.

A última etapa da Rota do Chianti Classico é a cidade de Gaiole, capital da Liga do Chianti desde 1300, é um dos lugares de destaque para a produção do vinho. A cada ano no mês de setembro oferece o famoso Gaiolese que celebra a colheita. Ao redor da cidade existe a maior concentração de fazendas e castelos que oferecem degustação de vinhos de grande prestígio. O Castelo de Meleto oferece degustação e organiza vários eventos.

P.S. Convém sempre enviar um email antes de seguir para visitar uma vinícola para fazer degustação, porque muitas pedem reservas e não funcionam todos os dias. Recomendo alugar um carro para fazer esse passeio pela Toscana.

Curiosidade sobre a Rota do Vinho Chianti Clássico

Uma das muitas particularidades deste território está na diferença de altitude, porque as uvas cultivadas nessas colinas podem ser encontrados a 200 metros do nível do mar até chegar a picos representados pelo Monte San Michele em Greve in Chianti, a 893 metros.

O Chianti Clássico é excelente no acompanhamento de muitas iguarias locais, incluindo frios, tripa florentina, leitão no espeto, pecorino toscano e a famosa “bisteca fiorentina”.

As colinas do Chianti dão origem também a outro grande vinho: Vin Santo del Chianti. Se trata de um vinho doce obtido a partir de uvas (Trebbiano e / ou Malvasia branca) em lugares especiais, caracterizados por uma boa ventilação, de modo a evitar a ocorrência de qualquer mofo.

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