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Gestão do Design: 5 Direções que todo designer deveria seguir

Gestão Do Design: 5 Direções Que Todo Designer Deveria Seguir

Comportamento é tão importante Quanto competência. Quantos orçamentos enviamos sem nem mesmo conhecer quem está do outro lado? Como essas pessoas chegam até você, e por quê? Você sabe sobre gestão do design?

“Gestão do Design é a organização e coordenação de todas as atividades de Design”
B.WOLF / F.H.Köln

Durante esses anos de experiência profissional percebi alguns “princípios norteadores” ou direções essenciais, especialmente para mim, como Designer.

O que são estes princípios? São ideias e atitudes que, se você adota, acaba tendo um ganho tanto no exercício da profissão quanto para a vida de um modo geral.

Espero que essa percepção também seja útil pra você.

Gestão do Design

Direção 01. Empatia

Para saber bem certinho o que é empatia, você pode dar uma olhada no Dicio ou na Wikipédia se quiser. Mas, para ser franca, acho que você já deve estar careca de saber que é a,, capacidade de se colocar no lugar dos outros.

Empatia é a ação que todo designer precisa ao projetar. E não é por ser altruísta ou “bonzinho”, mas porque é a coisa certa a fazer e, também, porque gera lucro.

A série Abstract, sobre design, que está disponível no Netflix, tem em cada episódio essa ideia de que cada produto, ilustração ou ambiente projetado por essas “mentes brilhantes” do design, tem como base um estudo detalhado sobre o usuário final. Isso fez a diferença para os clientes da Nike, Ikea ou Chrysler, citados no documentário por exemplo.

É uma diferença palpável, que torna o usuário apaixonado e fiel àquele produto não por ser bonitinho, mas por possuir recursos e funcionalidades que foram desenvolvidas pensando exatamente nele.

Veja por exemplo: Tinker Hatfield, designer da Nike, estudou os desgastes das juntas dos tornozelos e calcanhares dos jogadores de basquete para desenvolver os tênis que esse grupo de atletas precisaria para jogar. E não só isso, também estudou o estilo, maneira de agir, de pensar, ou seja, uma pesquisa etnográfica aplicada ao desenvolvimento dos produtos.

Desenvolveu também a linha de tênis Air Jordan baseado na história e na vida de Michael Jordan, fazendo com que fosse exatamente esse o calçado que o atleta quisesse utilizar em quadra, segundo ele, e assim resultando em milhares e milhares de vendas.

Direção 02. Credibilidade

É óbvio. Qualquer profissional precisa ter credibilidade.

Mas entre os designers, muitas vezes pelo profissional ser mais introspectivo ou “artista” demais, se perde justamente isso.

Já tive clientes que reclamaram dos designers contratados anteriormente dizendo:

“ah, ele não dava retorno, demorava pra apresentar alguma proposta, não atendia ligações, no fim, não queremos mais”.

Está deixando de atender no momento certo? Deixar claro quanto aos prazos de apresentação? Ou mesmo explicar melhor o processo? Com certeza.

As falhas na comunicação entre designers e clientes podem chegar ao ponto de provocar um esgotamento psicológico no designer e, por outro lado, a perda da confiança da empresa no profissional, ou até na categoria profissional como um todo.

Credibilidade se constrói com um bom atendimento ao cliente.

Na faculdade aprendemos muito sobre design e pouco sobre gestão do design ou business em geral. Esse é um gap que precisa ser corrigido pelos designers para dar uma super “turbinada” na  credibilidade.

• Falar a língua do cliente.
• Entender os objetivos do cliente
• Ser o mais claro possível.
• Ser pontual e comprometido

Tudo isso faz de você um profissional IMPRESCINDÍVEL.

Não esqueça que a sua presença online hoje em dia é importante. O que você fala no Facebook e/ou outras redes sociais, pode estar sendo pesquisado tanto quanto seu currículo ou portfólio.

Da mesma forma que é importante qualquer colaboração voluntária em blogs, mostrando seus projetos, sua opinião, conhecimento compartilhado, etc.

Dica*: Já vi amigos meus designers que conseguiram visibilidade e projetos internacionais por apostarem nessa tendência.

Direção 03. Persistência

Persistência pra mim é saber que ainda falta muito para ficar bom, mas continuar seguindo em frente.

Isso se aplica aos nossos processos criativos, aos métodos de atendimento e, de maneira mais ampla, ao nosso posicionamento no mercado. Ou seja, aos preços que sonhamos cobrar pelos nossos serviços e aos tipos de serviços que queremos prestar.

Uma boa pedida é olhar pra trás e ver o quanto você já melhorou, mas também olhar pra frente, para assim se auto-desafiar. Porque há um mundo de coisas para melhorar, aprender, conhecer e, principalmente, colocar em prática.

É como entrar na academia para ficar com o abdômen “sarado”. Haja persistência! Mas nada como um dia após o outro, determinação, planejamento e vontade de chegar lá.

Direção 04. Franqueza

Exemplo: O cliente entra em contato com você espontaneamente, vindo por indicação de outro cliente muito bom. Ele é simpático, está em um nível de entendimento relativamente bom sobre design também, e te pede um orçamento gigante, ou seja, clientão!

Mas aí ele quer o mundo em menos de 5 dias. Então ficamos tentados em dizer: “claro querido cliente, eu vou conseguir atender a essa expectativa maravilhosa que você tem sobre a minha capacidade de entrega.

É aí que mora o perigo.

Lembre-se: não é a sua capacidade que está em jogo, e sim a qualidade do que você vai entregar para o cliente. Isso pode ser ruim para o seu portfólio e, principalmente, ineficaz para o cliente.

Tente conscientizá-lo disso. O maior prejudicado com um prazo tão pequeno é justamente a empresa e o dinheiro dele. Toda comunicação mal feita, marcas mal construídas, materiais feitos sem pensar vão gerar ou prejuízo e desperdício.

Então seja franco SEMPRE. Franco quanto ao prazo, quanto aos valores, quanto aos erros nas concepções do cliente sobre design (explique com paciência, o cliente não tem obrigação de saber tudo), quanto ao processo necessário para que determinado projeto de design fique bom, explique tudo. Caso ajude, leia nosso artigo sobre como melhorar o atendimento ao cliente.

Você não deve nada àquele novo cliente se não se comprometeu ainda. E não é a sua capacidade que está em jogo. Confie em si mesmo e se posicione.

No final, se o cliente não entender as razões do seu posicionamento, talvez no fundo ele não seja um bom cliente para você. Vai ser um cliente que só te deixa estressado, que faz tudo correndo e gera trabalhos que consomem a sua vida e denigrem o seu portfólio.

Direção 05. Simplicidade

E pra tudo na vida: simplicidade.

Não estou falando de minimalismo – embora alguns conceitos me agradem –, mas falo de ser simples mesmo. O contrário de complexo, complicado, mascarado ou qualquer coisa assim.

Tem reunião com o cliente hoje? Seja você mesmo, vá consciente de que você vai fazer o seu melhor e pronto. Não fique querendo falar difícil, ou exibir a última tecnologia, talvez o cliente se sinta mais à vontade, ou bem atendido, quando você anota um comentário dele, do que quando você chega com toda aquela pompa de laptop, celular, etc.

Lembre-se: a simplicidade não é ingenuidade, não é ignorância, não é avareza ou falsa modéstia. Por isso ela é difícil de se alcançar às vezes.

É preciso passar pela complexidade e pela síntese para chegar lá. Isso se reflete nos nossos layouts e também no comportamento.

Dessa forma pode-se dizer que a simplicidade exige:

  • Maturidade
  • Menos ansiedade
  • Mais domínio

E, talvez, a gente consiga isso aumentando os nossos níveis de:

  • Auto-confiança
  • Experiência
  • Conhecimento

Quais são os princípios norteadores da sua vida profissional como Designer? O que é mais dificil pra você? Comente aqui e compartilhe sua experiências com a gente! :)

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