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Entrelaçados






Suas unhas desceram suavemente por cada vértebra, tatuando minha pele com os seus instintos, preservando o mais primitivo calor entre dois Corpos até a total exaustão.

Entre formas opostas, entre extremos nos encontramos ao centro, usufruindo do íntimo desejo de viver, contestando qualquer regra terrestre entre a cama e o teto, onde as paredes não serão capazes de nos julgar.

As mãos trocam conhecimento, desliza sobre os corpos em um tango argentino de raiz, honestas em nossa geografia e sedentas por Encontrar o ápice de Nossos desejos.

O encontrar de corpos transporta- nos para outra realidade acima de qualquer pecado ou santidade, onde não existe o receio de viver.

Aos ouvidos ecoam os sons do quarto, a música encontra  sua identidade  entre os ruídos de nossos gestos  e o som do relógio ao lado da cama, orquestrando Cada Novo movimento, cada nova promessa de felicidade, cada novo amanhecer em que revigora nossos votos.

As imperfeições desligam- se a um novo tocar de lábios, sobre a reação instintiva  de encolher- se  ao encostar em sua nuca, ao encontrar nossos sonhos abrigados em outro espasmo que lhe faz sorrir e desejar mais de cada décimo de segundo em que nos embriagamos deste ritual.

Ao fim chegamos aos céus, completos, expostos e indestrutíveis para em outro momento queimar novamente.





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