Subi aos céus e em um cobertor imenso de nuvens desvendei o seu Oasis.
Oculto eram Seus pensamentos e seus olhos viajavam distantes no mapa de estrelas que a contemplavam aquela noite.
A luz provida da lua tocou sua pele como uma oração de fé Toca os ouvidos de Deus, sua paz ocupava a rede a qual repousava sobre a guarda de anjos.
Não era mãe ou filha, era mulher de cabelos negros e livres que movia- se com o balançar da rede e a vaidade dos ventos.
Com olhos de menino, profanei Suas cores, curvas, percorri cada centímetro possível de suas formas como noite de maré cheia onde o mar toma por inteiro as areias da praia e toca a orla.
Ela desapareceu como miragem e passou a existir como ferida no peito, o que posteriormente se tornaria uma suave cicatriz na qual me deleitei ao despertar...