Esperei este dia para falar, Sujas as mãos de terra e sentir saudades.
As nuvens estão vivas no céu, leves o bastante para correr como um véu que o vento leva sem uma direção definida.
Desejo gritar que nada amo, todavia não explico o rosto molhado para o meu coração selvagem e imaturo.
Que sono é esse que não posso acordar?
rasgamos o silencio ao meio com profundos suspiros em uma casa que não me pertence. Quando sem energia fui rendido novamente ao silencio, suplicando a atenção imediata.
As roupas estão sujas e o corpo exausto, porém continuo voraz contra o vento sem possuir o motivo que justifica desproporcional atitude.
Agradecido por um dia de sol para sentir saudade, recusando-me ao aguardo de um período de chuva que remeta ao estado de reflexão.