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A lógica da prevalência

Sobre a existência, o universo e a vida.
Filosofia, física e biologia modernas integradas sob uma mesma lógica.
Uma vez conversava com um amigo sobre associações de certas ideias filosóficas clássicas com ciências modernas. Falamos da física de Schrödinger e Weinberg, da biologia cética de Dawkins e da filosofia biológica de Dennett. Num determinado momento, imaginei qual seria um possível pensamento de Kant sobre todas essas descobertas, se ele fosse transportado para os dias atuais: “de fato, as coisas só são porque são.” Falado assim, pareceu uma resposta bastante idiota. Mas conversando um pouco melhor, a ideia aos poucos se tornou mais clara: é justamente porque possuímos uma noção limitada do que significa existir que o universo cognoscível ou inteligível funciona para nós segundo uma única regra simples: o que se adequa a nosso conceito de existência, prevalece. O que não se adequa, não.

O que aflora à nossa consciência, prevalece. Pensamos à respeito, discutimos, debatemos, questionamos. O que não aflora, não.  Consideramos “vida” tudo aquilo que se parece conosco e damos mais valor quanto mais se parece conosco. Da mesma forma consideramos existente tudo aquilo que constitui nossos corpos. Porque foi por pensar assim que prevalecemos assim. Se não pensássemos assim, seríamos outra coisa. Como há tantas e tantas coisas que nem sequer pensam, quanto mais que pensam assim!

Foi pela insistência desse meu amigo de desenvolver e publicar em vídeo (Prezi) a ideia que apresento o que considero uma importante introdução – ou instigação – ao pensamento racional contemporâneo: a lógica da prevalência.

Veja o vídeo no início desse post ou diretamente no YouTube.

Para observações, referências e créditos, clique em "read more" (leia mais).


Observações, referências e créditos


Observações

Embora possua inspiração em teorias e descobertas realizadas com base no método científico, a lógica da prevalência não possui preocupação científica e portanto não deve ser tomada como representativa dos trabalhos da nossa ciência atual.

Diversas especulações, hipóteses e meras ponderações foram aplicadas no trabalho final como asserções simplesmente com o intuito de preservar a fluidez do texto. Igualmente, as referências teóricas utilizadas no trabalho não foram citadas e podem ser encontradas, em parte, na seção “referências” a seguir.


Referências

Caso seja de interesse, enumero abaixo alguns dos principais autores cujo trabalho serviu de inspiração para o resultado final de a lógica da prevalência.

Immanuel Kant, sobre a ideia de númeno e fenômeno no qual se inspira a relação estabelecida entre “existência” e “o todo”.

Niels Bohr e Werner Heisenberg, na interpretação de Copenhague sobre a mecânica quântica, assim como discussões subsequentes por Erwin Schrödinger e Steven Weinberg, que inspirou a ideia de prevalência do fenômeno Kantiano com relação às partículas quânticas.

Albert Einstein e suas teorias da relatividade especial e geral, que inspiraram, respectivamente, a ideia de unificação de massa e energia como uma mesma essência, e a ideia de que o movimento se referencia sempre com relação às maiores massas.

Charles Darwin, sobre as descobertas da seleção natural nas quais se inspiram quase todo o trabalho, assim como seu divulgador Richard Dawkins e as teorias de seleção a partir do gene e seleção a partir do meme (com relação a aspectos culturais).

Baruch Espinoza, sobre a ilusão de liberdade, e Daniel Dennet, que definiu a consciência como a prevalência de um processo mental sobre os demais.


Créditos

Música
Dust to Dust
, de Masashi Hamauzu (da trilha sonora de Final Fantasy XIII, Square Enix)

Imagens
Arzach, de Moebius (Jean Giraud)

Lifestream, imagem retirada do jogo Final Fantasy VII, Square Enix.

Sapo morto com moscas, de Ambrosius Bosschaert, o mais jovem.


São Domingos de Gusmão e os Albigenses
, de Pedro Berruguete.


Imagens cuja autoria desconheço, retiradas da busca Google imagens:
A lógica da prevalência não possui nenhum fim lucrativo, encontra-se publicamente disponível e pode ser republicada livremente. Seu único intuito é inspirar e fomentar o pensamento racional e a análise de hipóteses não convencionais.

Entretanto, caso você detenha ou represente quem possua os direitos sobre algum dos elementos de arte utilizados em sua composição e deseje sua retirada ou condicionamento de sua utilização, peço por favor entrar em contato para que eu possa atendê-lo imediatamente.

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