- São os sinais certos da Morte certa - ele disse.
- Como assim?! - o outro insistiu.
- Assim como eu disse - ele disse. - Quando a Casa Oito do mapa de nascimento vem para o ascendente do mapa anual. Ou quando o sol cai na casa oito. Ou quando saturno cai na casa oito. Qualquer desses casos. São os sinais certos da morte certa. Não falha.
- Ah... - fez o outro.
- Porque a casa oito é a casa da morte.
- E qual é a casa da vida? - o amigo perguntou.
- Não tem casa da vida - ele disse. - Não é assim que funciona. Todas são a casa da vida. E nenhuma. Entendeu?! Porque a vida é tudo. Entendeu?!
- Mas não é a morte... - o outro refletia.
- É a morte também - meio irritado. - É tudo... É tudo...
- Eu não queria morrer - o amigo disse.
- Nem eu - ele disse. - Deus me livre. Mas fazer o quê, né? Fazer o quê? É a vida...
- Coisas da vida - o amigo concordou.
- As coisas da vida - ele admitiu.
- E o que mais? - o amigo disse.
- É uma roda com doze signos e doze casas - ele esclareceu -, cada casa com um assunto diferente, cada assunto um pedaço de uma coisa da vida. Entendeu?! E a casa oito tinha que ser um pedaço ruim, porque a vida não é feita só de coisas boas, claro. É a vida... E acaba que acaba... Não falha.
- Mas e as outras?
- Que outras?
- As quatro casas que vêm depois para completar doze...
- São outras coisas.
- Depois da morte?
- Não é depois da morte - meio irritado. - Não é uma sequência. Não é assim que funciona. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A morte é a morte e fica só nesse pedaço. O resto são coisas diferentes.
- Ah... - fez o outro.
E aí ele pensou um pouco...
- Mas, para falar a verdade, tem umas coisas que ficam misturadas com a morte na casa oito. Dinheiro e sexo. Tudo isso é da casa oito. E aí, se o sol cai na casa oito, o cara pode nem morrer e ficar milionário, do nada, ganhar uma herança... Entendeu?!
- Nossa! - disse o outro.
- Impressionante, não? - ele disse.
- Impressionante... - o amigo admitiu.
E aí ele pensou um pouco e concluiu:
- Mas na maior parte das vezes o cara morre, porque é o sinal da morte certa. Não falha.
- Como a vida - o amigo disse.
- Como a vida - ele concordou.
- Não falha - o amigo disse.
- Não falha - ele concordou. - Acaba - ele disse.
- Misturada com a morte - o amigo, grave.
- Vai se misturando - ele admitiu. - Acaba misturada. porque a roda gira. Entendeu?! Não tem como evitar.
- Porque a casa oito é a casa da morte.
- E qual é a casa da vida? - o amigo perguntou.
- Não tem casa da vida - ele disse. - Não é assim que funciona. Todas são a casa da vida. E nenhuma. Entendeu?! Porque a vida é tudo. Entendeu?!
- Mas não é a morte... - o outro refletia.
- É a morte também - meio irritado. - É tudo... É tudo...
- Eu não queria morrer - o amigo disse.
- Nem eu - ele disse. - Deus me livre. Mas fazer o quê, né? Fazer o quê? É a vida...
- Coisas da vida - o amigo concordou.
- As coisas da vida - ele admitiu.
- E o que mais? - o amigo disse.
- É uma roda com doze signos e doze casas - ele esclareceu -, cada casa com um assunto diferente, cada assunto um pedaço de uma coisa da vida. Entendeu?! E a casa oito tinha que ser um pedaço ruim, porque a vida não é feita só de coisas boas, claro. É a vida... E acaba que acaba... Não falha.
- Mas e as outras?
- Que outras?
- As quatro casas que vêm depois para completar doze...
- São outras coisas.
- Depois da morte?
- Não é depois da morte - meio irritado. - Não é uma sequência. Não é assim que funciona. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. A morte é a morte e fica só nesse pedaço. O resto são coisas diferentes.
- Ah... - fez o outro.
E aí ele pensou um pouco...
- Mas, para falar a verdade, tem umas coisas que ficam misturadas com a morte na casa oito. Dinheiro e sexo. Tudo isso é da casa oito. E aí, se o sol cai na casa oito, o cara pode nem morrer e ficar milionário, do nada, ganhar uma herança... Entendeu?!
- Nossa! - disse o outro.
- Impressionante, não? - ele disse.
- Impressionante... - o amigo admitiu.
E aí ele pensou um pouco e concluiu:
- Mas na maior parte das vezes o cara morre, porque é o sinal da morte certa. Não falha.
- Como a vida - o amigo disse.
- Como a vida - ele concordou.
- Não falha - o amigo disse.
- Não falha - ele concordou. - Acaba - ele disse.
- Misturada com a morte - o amigo, grave.
- Vai se misturando - ele admitiu. - Acaba misturada. porque a roda gira. Entendeu?! Não tem como evitar.