Tomou a taça de minha mão enquanto a tocava no pescoço com Meus lábios úmidos e frios pela bebida. Foi neste instante que pude comprovar seus dons artísticos, pois conseguiu manter o ritmo e o tom da inconfundível melodia.

Insinuei minhas intenções acomodando meu quadril em sua bunda. Fiquei parado tocando minha cintura e sentindo sua delicada bunda roçando a calça. Com a mão livre pude acariciar sua coxa por cima do tecido e com um pouco mais de pressão pude trazê-lo pra cima ao levantar meus dedos em direção a sua virilha.

Cruzamos nosso olhar pelo reflexo do espelho e à medida que eu a encarava mais fixamente trazia meus dedos para dentro de suas coxas.

Ainda por cima de seu vestido, toquei seu sexo com o dedo médio desenhando levemente aquela carne que se salientava por dentro de sua calcinha. Meu afago se estendeu trazendo a memória os detalhes de sua lingerie que observei enquanto eu estava dirigindo.

A música estava chegando ao fim. Seu rebolado não obedecia mais o ritmo da música e deixava-se levar pelos meus toques fazendo seu corpo ajustar-se entre minha mão e o volume de minha calça.

- Et dès que je l'aperçois... Alors je sens en moi… Mon coeur qui bat...

Sua voz calou-se sobrando apenas o tênue som do roçar de tecidos que vinha de sua virilha.

Giselle tomou de seu champanhe aliviando as cordas vocais. O líquido gelado penetrou pelo seu corpo fazendo intumescer os finos pelos de sua pele. Minha forte e cadenciada respiração próxima de seu ouvido soou como extasiantes aplausos para a sua performance.

- Gabriel, não vou conseguir mais cantar pra você desta forma – reclamou fechando seus olhos.

- Não precisa, agora eu quero ouvir você gemendo em francês.

Suspirou profundamente.

- Oui!