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Desmedido eu que vivo com medida (de Bertold Brecht)


Desmedido eu que Vivo com medida
Amigos, deixai-me que vos explique
Com grosseiras Palavras vos fustigue
Como se aos milhares fossem nesta vida!

Há palavras que a foder dão euforia:
E se a palavra traz sempre na boca
Qualquer colchão furado o alivia.

O puro fodilhão é de enforcar!
Se ela o der até se esvaziar:
Bem. Maré não lava o que a árvore retém!

Só não façam lavagem ao juízo!
Do homem a arte é:
foder e pensar.
(Mas o luxo do homem é: o riso).



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