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A alvorada


Vejo a luz! Será a luz da minha salvação? Será que chegou realmente a hora de partir?... Evado-me deste mundo pela literatura… Escrevo e escrevo, infinitamente, como se fosse a ultima coisa que fosse fazer neste mundo. Tudo isto porque não consigo suportar este mundo opressivo e retrogrado.  Escrevo este texto como forma de expor tudo aquilo que não gosto no mundo, que ainda são muitas coisas. Não me importava de partir para outro mundo, para me salvaguardar, para fugir daqui.
Desagrada-me a forma como as pessoas vivem. Vivem sem qualquer preocupação pelo outro, como se o outro fosse um extraterrestre, como se fosse uma raça inferior… Dizem-nos racionais, mas cada vez que vejo uma pessoa não se resignar com graves problemas que vai encontrando ao longo do dia, a única ilação que tiro, é que apenas temos racionalidade para aquilo que queremos. O ser humano é o animal mais hipócrita da terra. Somos capazes das coisas mais boas, mas também somos capazes das coisas mais péssimas deste mundo.
Fico resignado quando observo pessoas que apenas fazem as coisas porque as obrigam a fazer isso… Fico resignado quando vejo pessoas adultas que trabalham, mas trabalham sem gosto porque nunca quiseram fazer aquilo. Tudo isto decorre das pressões sociais… A sociedade sem se aperceber pressiona-nos… O que é ridículo!
Nunca quero ser pressionado, porque para isso já chega a minha solidão e a minha tristeza… Não quero viver sem me resignar com os problemas. Temos de enfrenta-los, sem qualquer problema… Nesta estrada, nem tudo é direito, nem tudo é reto, nem tudo plano… Temos o buracos, temos as curvas. Tudo isso serve como forma de mudança, como forma trocar de vida…
Nunca vou estar preso nem pressionado… Tudo aquilo que eu mais quero é a evasão, é a alvorada da alma, como se de um momento para o outro recebesse a luz de Lúcifer e este me levasse para o além, enquanto os outros ficaram apenas nas masmorras, na escuridão.
Mas será essa luz que vejo agora? É agora que me vou afastar definitivamente dos adormecidos?



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