Alimentado por uma bateria de 130 kWh e contanto com quatro motores elétricos, o novo FF91 debita uma potência de 1050 cv e 1800 Nm de binário sendo capaz de ir dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,39 segundos. A autonomia, essa, também promete 'descanso' para os condutores com cerca de 608 km de autonomia (estimação EPA).
A configuração multi-motor deste FF 91 permite, também de acordo com a fabricante, a vetorização do binário em tempo real para as rodas traseiras permite a fácil abordagem em curva e maior segurança. A bateria, desenvolvida em parceria com a LG Chem, poderá ser carregada a 50% com o carregador doméstico incluído em menos de 4,5 horas a 240 volts.
O novo elétrico da Faraday suporta a condução autónoma, mas a empresa ainda terá de confirmar o nível de autonomia - para já, revelou que o FF91 conta com 13 radares de curto e longo alcance, 10 câmaras de alta definição, 12 sensores de ultra-som e um LIDAR (Light Detection e Ranging) em 3D retrátil no capot. Este hardware permitirá assim que o veículo se possa estacionar autonomamente - graças ao Valet Driverless -, a resposta da FF ao mesmo módulo da Tesla.
Embora não tenham sido fornecidas imagens do interior (ainda a ser concluído), a construtora afirma que o seu espaço será o maior em todo o segmento automóvel e que os bancos traseiros poderão ser reclinados até 60 graus (para comparação, recorde-se que o Mercedes-Maybach permite uma reclinação até 43 graus).
Embora o veículo apresentado na CES não seja o modelo de produção totalmente acabado, as reservas para o FF 91 já estão a decorrer no site da empresa - exigindo-se um depósito reembolsável de 5.000 dólares (4800 euros).
As primeiras 300 unidades produzidas serão a edição limitada da FF 91 Alliance Edition - uma percentagem das vendas será doada para um fundo ambiental.
Fonte: Automonitor
