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Quiet quitting: o que é? Como é visto no mundo empresarial?

O quiet quitting nos faz refletir sobre quanto vale um profissional. Essas pessoas não devem esperar aumentos, promoções e bônus, já que essas ferramentas de remuneração existem para recompensar profissionais de destaque.

Para entender melhor, neste artigo iremos abordar o termo que tem se tornado cada vez mais ouvido Nas Redes Sociais, o “quiet quitting”. Confira:

O que é o quiet quitting?

Se por um lado as empresas têm planos ambiciosos de crescimento, digitalização e diversificação, isso demanda alto investimento de recursos e pessoas engajadas com estes desafios.

Vindo na contramão dessa necessidade, acompanhamos tendências que demonstram que a motivação e o engajamento estão fora de moda, especialmente nas gerações mais jovens.

Isso significa que os funcionários trabalham somente suas operações padrões, fazendo o mínimo necessário para se manterem empregadas.

Nesse ponto entra o crescente desafio do RH, que tem o papel de atrair esses profissionais e desenhar ferramentas que possam desenvolvê-los, motivá-los e prepará-los para que possam entregar os desafios que a sua empresa de suporte técnico em TI oferece.

O que pode causar o quiet quitting?

É possível haver um descasamento entre o que as pessoas esperam da empresa em troca do seu mínimo esforço. Os adeptos do quiet quitting não deveriam esperar:

  • Aumentos salariais;
  • Promoções;
  • Abonos;
  • Bônus no final do ano.

Afinal, essas são ferramentas desenvolvidas para reconhecer colaboradores que performaram além do que consta na descrição de seu cargo.

A questão é que se o colaborador não espera nada disso e está satisfeito com seu cargo atual e com o salário que recebe, talvez ele não sinta a necessidade de entregar nenhum valor adicional para a empresa.

E uma vez que a verba para essas ações de reconhecimento é limitada, ela abre caminho para quem realmente tem interesse em crescer e abraçar oportunidades.

Ilustrando o caminho do crescimento profissional

Ao iniciar em uma posição em uma empresa de equipamentos de proteção individual, o profissional é um investimento para a empresa. Na verdade é uma aposta de que ele vai conseguir atender as expectativas, ainda que leve algum tempo para acontecer.

Após sua integração, o profissional passa a estar inteiramente capaz de desempenhar suas funções, se tornando efetivamente um capital humano. É nesse ponto que passa a ficar equilibrada a relação entre o salário mensal recebido e a entrega de resultado.

Então o profissional deveria entregar mais do que é esperado em busca de recompensas complementares ao salário, supondo que tenha a intenção de assumir cargos mais altos.

É necessário ir além do esperado na sua função atual para ser elegível a premiações e a um próximo passo na carreira. Mas a questão do quiet quitting é que nem todo mundo quer ir além, e essa é uma escolha legítima.

O fato é que as ferramentas de remuneração  que as empresas dos mais diversos segmentos, como até mesmo uma consultoria para licenciamento ambiental usa, existem para recompensar profissionais de destaque. 

Ter um aumento no salário é algo que reconhece que o colaborador está entregando mais e melhor que o padrão. Já a promoção para um cargo mais complexo acontece quando se percebe que o funcionário já está pronto para assumir um desafio maior.

E premiações pontuais e pagamentos de bônus reconhecem entregas extraordinárias, que tenham agregado valor à empresa.

A visão da empresa 

Cabe aqui um grande alerta para esses profissionais que permanecem muito tempo no mesmo cargo. Em nosso país, o acúmulo de aumentos salariais por dissídio pode acabar tornando o profissional caro demais para a função.

Dessa forma, pode não fazer mais sentido para a empresa mantê-lo, especialmente se ele estiver executando processos de menor valor agregado ou esteja havendo uma alta oferta de profissionais no mercado.

Aqui fica o alerta para empresas também: organizações que utilizam de ferramentas de remuneração  e recompensa para reconhecer profissionais de alta performance estão muito mais expostas ao baixo engajamento.

Uma redução na produtividade de sua empresa de sistema erp nota fiscal eletrônica, somada a uma alta rotatividade podem sair muito mais caras.

A nova tendência do mundo corporativo

O conceito do sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) de que o trabalho dignifica o homem está cada vez mais embaralhado nos tempos pós-pandêmicos.

O que ocorreu foi que a Covid-19 alterou para sempre a dinâmica corporativa, normalizou o home office e encarou a necessidade de priorizar o bem-estar.

No começo do surto, funcionários esticavam a jornada de trabalho por temer algo como a demissão. Depois, de casa, não havia a desculpa para encerrar o expediente mais cedo ou ignorar um e-mail.

O que aconteceu foi que a conta chegou com efeitos devastadores à saúde física e mental dos sobreviventes da crise. Foi neste contexto que surgiu uma alternativa inusitada, conhecida como “desistência silenciosa” ou quiet quietting.

Não desejada por grandes empresas, como uma assessoria contábil para abertura de empresa, essa é uma prática que vem ganhando espaço.

Não é exatamente uma tendência consolidada, mas trata-se de uma ideia que ganhou força nas redes sociais, em especial no Tik Tok.

Um engenheiro de 24 anos, Zaid Khan, começou a detalhar seu propósito, colocando que você segue desempenhando suas funções, mas sem seguir a mentalidade de que o trabalho deve ser sua vida.

Em síntese, o colaborador cumpre o combinado em contrato, nem mais, nem menos. Isso é uma contraponto ao culto do workaholismo e seus chavões como “trabalhe enquanto eles domem”.

Andando ao lado de tudo isso está uma doença conhecida como burnout, que desde 1º de janeiro é classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença ocupacional.

Essa é uma pane que pode acometer qualquer funcionário e deve ser tratada com urgência de forma que os sinais de exaustão devem ser comunicados a um programa de controle médico de saúde ocupacional.

Você pode se sentir cansado às vezes, mas a apatia não pode ser regra, precisando haver sempre um diálogo aberto com a empresa.

O que fazer para evitar ser esse tipo de pessoa?

Para que a empresa evite pessoas que não agregam valor a ela, devem criar programas de estímulo ao engajamento. Treinamentos, cursos, palestras e dinâmicas podem ajudar, bem como manter um diálogo horizontal com cada colaborador.

Uma política de incentivo por bônus ou aumentos podem estimular muito os profissionais e ajudar a melhorar o desempenho. A necessidade de entregar mais do que o esperado tem que ser algo muito bem trabalhado, pois como você viu, o movimento que surge é bem o contrário.

Para as empresas, como um negócio de organização de documentos ou de qualquer outro segmento, o quiet quitting não é algo desejável, pois aumenta muito a rotatividade de funcionários, além de afetar diretamente no desempenho da empresa.

Considerações finais

O quiet quitting vem na esteira de outro fenômeno recente conhecido como a grande renúncia, uma onda que levou 47 milhões de americanos a abandonar seus empregos em 2021, acompanhado em menor escala em outros países.

Nesse sentido cresceu também um movimento um tanto quanto anarquista e utópico, o anti work, que pode ser traduzido como anti trabalho.

Seus defensores acreditam que a maioria dos empregos atuais não se fazem necessários e que a sociedade deveria se organizar para realizar apenas o essencial, em vez de criar excesso de capital.

Vale ressaltar que a realidade dos Estados Unidos e de outros países desenvolvidos não condiz com a do Brasil, onde temos 9,9 milhões de desocupados, segundo o IBGE.

Em um mercado de comprar projetor ou nos mais diversos segmentos, o brasileiro pode até adotar o quiet quitting, mas tende a ter mais dificuldade para encontrar um novo emprego.

Todo esse debate nasce de um evidente conflito geracional, pois a pandemia afetou a formação e o amadurecimento dos jovens que foram privados do convívio nas escolas, universidades e locais de diversão.

Muitos especialistas apontam que a Covid-19 pode ter gerado uma geração introspectiva, viciada em telas e com problemas de interação social.

Neste mesmo contexto, os jovens vivem uma era de intenso ativismo, alimentados por acontecimentos como a invasão russa da Ucrânia, a crise climática e o assassinato de George Floyd.

Dessa forma, é natural que se levantem para reivindicar seus direitos, seja nas ruas, nas redes sociais ou no ambiente de trabalho.

O quit quitting pode ser causado por vários fatores que desestimulam o colaborador, ou apenas por seu comodismo mesmo.

No entanto, pode também derivar de doenças como o burnout, e as grandes corporações devem seguir atentas à saúde de seus funcionários, pois há inclusive implicações legais em negligenciar a saúde de seus colaboradores.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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