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PRINCIPAIS CAUSAS E INCONVENIENTES DO BAIXO FATOR DE POTÊNCIA

O responsável pela unidade consumidora Deve Ser capaz de identificar as principais causas para o Baixo Fator de potência verificado em suas instalações e atuar com o auxílio de profissionais técnicos legalmente capacitados na sua correção. São elas:



  •  A presença de motores de indução e/ou transformadores de potência operando à vazio ou com pouca carga;
  • O sobredimensionamento de Equipamentos de comportamento indutivo nas instalações;
  • A presença das chamadas cargas “não-lineares” com alto conteúdo harmônico, tais como: retificadores e inversores de freqüência sem filtros de linha; 
  • A utilização de fornos à arco ou de fornos de indução, máquinas de tratamento térmico, máquinas de solda;
  • Sistemas de iluminação de ambientes com o emprego de reatores de baixo Fator de potência; e
  • O nível de tensão de alimentação acima do valor nominal do circuito, elevando o consumo de Energia Reativa dos equipamentos indutivos;

 Os principais inconvenientes observados em um sistema elétrico operando em condições de baixo fator de potência são:

  •  A aplicação de penalidades via conta de Energia em razão do baixo fator de potência;
  • A necessidade de sobredimensionamento dos condutores dos circuitos de distribuição de energia elétrica e dos equipamentos de manobra e proteção das instalações;
  • A elevação do consumo de energia elétrica verificado nas instalações em razão do acréscimo nas perdas elétricas causado pelo efeito Joule (sobreaquecimento dos circuitos condutores e conexões);
  • A redução da vida útil dos equipamentos de manobra e de proteção e demais equipamentos elétricos;
  • A elevação das quedas de tensão e do nível das flutuações de tensão nos circuitos de distribuição da energia elétrica no interior das instalações;
  • A limitação da capacidade dos transformadores de limitação;

 Como já dissemos em outras publicações, a correção do fator de potência se faz com a instalação de bancos de capacitores próximos às cargas que apresentam um consumo de energia reativa superior ao desejável, para a geração local da energia reativa excedente requerida. Entretanto, cuidado deve ser tomado na operação destes bancos de capacitores, uma vez que a regra de tarifação e, portanto, de aplicação das penalidades pelo baixo fator de potência é invertida no período horário diário entre as 00:00 horas e as 06:00 horas da manhã. Neste período, a geração local de energia reativa na unidade consumidora não é desejável sob a ótica da operação interligada do sistema elétrico nacional, posto que uma grande parte da carga indutiva presente no sistema encontra-se desligada neste período e as linhas de transmissão apresentam uma característica intrínseca capacitiva que deve ser compensada. Atenção deve ser dada, ainda, na instalação de bancos de capacitores em locais em que há a presença de cargas não-lineares, haja vista o elevado conteúdo harmônico presente e a possibilidade de interação indesejável desses equipamentos e os capacitores, resultando em um fenômeno chamado ressonância eletromagnética que potencializa surtos de corrente e de tensão, reduzindo a vida útil dos equipamentos e provocando a sua queima.


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