Por Dan Cilva
Deliberadamente matava um homem por dia. Era um limite que meu médico havia receitado e que tinha que seguir a risca caso contrário me custaria a vida.
Mas de fato, que vida é essa que venho levando? Que causa essa dor e a vontade de me despedaçar?
Tanta dor que há a necessidade de partilhar para ao menos poder respirar enquanto falo, enquanto mato mais um homem.
Cada vez que o faço não sinto nada a não ser um profundo sono e despregamento de mim. Ele reluta entre meus dedos, meu sangue ferve e no último sopro eu desmaio sobre meu corpo.
Mais um homem morto, menos um dia.
Não quero mais sentir saudade de mim mesmo.
Vá embora homem de outrora, só me deixe em paz...
Logo acordo e percebo que há outro, alguém diferente que devo matar nesta noite. Quantos restaram?
Um homem?
Deliberadamente matava um homem por dia. Era um limite que meu médico havia receitado e que tinha que seguir a risca caso contrário me custaria a vida.
Mas de fato, que vida é essa que venho levando? Que causa essa dor e a vontade de me despedaçar?
Tanta dor que há a necessidade de partilhar para ao menos poder respirar enquanto falo, enquanto mato mais um homem.
Cada vez que o faço não sinto nada a não ser um profundo sono e despregamento de mim. Ele reluta entre meus dedos, meu sangue ferve e no último sopro eu desmaio sobre meu corpo.
Mais um homem morto, menos um dia.
Não quero mais sentir saudade de mim mesmo.
Vá embora homem de outrora, só me deixe em paz...
Logo acordo e percebo que há outro, alguém diferente que devo matar nesta noite. Quantos restaram?
Um homem?