Falaremos então do sonho,
Pois de cada dor nasce uma
Vontade de ir em frente,
De passar das ondas,
Sair da arrebentação...
Falaremos do segundo seguinte
Ao tumulto de nossas mentes
Cansadas, quando finalmente
Vem o silêncio e podemos deitar
Nas ondas quietas, a Lua a espelhar.
Falaremos de quando nosso ouvido,
Encontra o som ancestral daqueles
Que amamos e nos fazem viver,
Refulgir e insurgir aos dias tristes.
Falaremos de beijos ao som do mar,
Da eternidade sob o Sol na amplitude
Oceânica, com os pés fincados na
Areia branca, e o ser liberto ao infinito.
( Falaremos e sorrindo Olho no olho.)