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Ninguém é alguém

Ao rubro vem Outubro
E eu vou com ele, deixo-me ir
Vá lá eu entender o meu sentir
Soltar prantos de alma apertada
Se tudo o que por ti sinto é quase nada.

Veio Outubro e vim com ele
Para te ter livre de mim
Nesta lírica narrativa descuidada
Subo a escada, desço a estrada
Dou voltas ao mundo e fico rico de nada
Ter-te em mim já não é o que penso
Nem eu a mim mesmo pertenço
Tenho de ti a memória dos Outubros futuros:
Um sorriso, uma lágrima, um abraço e outro virar de página.

Joaquim Marques AC



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