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Top 5: Melhores Filmes da Pixar



Estúdio é expert em divertir crianças e fazer adultos chorarem com histórias originais e marcantes

Propriedade da Disney desde 2006, a Pixar é um dos maiores estúdios de animação do mundo. Com histórias originais, irreverentes e que marcam gerações de crianças e adultos (de maneiras diferentes, sempre), poucos são os filmes do seu catálogo que amargam duras críticas. Atualmente, é o estúdio com o maior número de indicações (11) e vitórias (9) da história dos Prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, o Oscar, para a categoria de Melhor Longa-Metragem de Animação. Dos filmes desta lista, inclusive, nenhum deles perdeu na categoria. Em 2019, chegará aos cinemas seu 21º filme, "Toy Story 4", que teve seu primeiro teaser divulgado neste mês e você poderá conferir no fim desta lista.

TOY STORY 3 (2010)

"Toy Story 3" é um dos momentos mais emocionantes da história da Pixar.
Em 1995, a Pixar lançou seu primeiro longa-metragem junto com a Disney: “Toy Story – Um Mundo de Aventuras”, o primeiro longa-metragem feito inteiramente por computação gráfica na história. O filme revolucionou o jeito de fazer animação e fez outros estúdios correrem contra o tempo para seguirem as inovações que nasciam e cresciam com a alvorada do novo século.

Tamanha é a importância do filme que ele chegou, inclusive, a receber um Oscar de Contribuição Especial, numa época em que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas sequer premiava longas de animação, "pelo desenvolvimento e aplicação inspirada de técnicas que tornaram possível o primeiro longa-metragem de animação computadorizada”.

Com o sucesso, não só de crítica, como também de bilheteria (o filme arrecadou cerca de US$376 milhões em salas de cinema em todo o mundo), a história dos brinquedos que ganham vida quando ninguém está por perto ganhou uma continuação em 1999, “Toy Story 2”, tão bem realizada e sucedida quanto o longa anterior.

Em 2010, um terceiro título da saga foi lançado: “Toy Story 3”. Com ar de conclusão, poucos seguraram as lágrimas nos minutos finais do filme. Toda a diversão dos dois longas que o antecedem está presente, bem como a nostalgia em rever Woody (Tom Hanks), Buzz (Tim Allen), Jessie (Joan Cusack) e cia. Mas, por outro lado, a conclusão da trilogia (que, ano que vem, se tornará quadrilogia), está longe de ser um filme meramente infantil. As referências à segregação e autoritarismo unidos à montanha-russa de sentimentos que o espectador vive enquanto assiste, apreensivo, as despedidas, tomadas de decisões e quase-sacrifícios dos personagens farão com que o filme seja lembrado e celebrado durante muito tempo.

Entre muitos outros prêmios e reconhecimentos, vale destacar o Oscar de Melhor Longa-Metragem de Animação e o de Melhor Canção Original (por “We Belong Together”, de Randy Newman), recebido na cerimônia de 2011, e a indicação ao principal prêmio da noite, o de Melhor Filme, o que o fez ser o terceiro e, até agora, o último filme animado a concorrer pela categoria. Em sites de crítica especializada, “Toy Story 3” também não desaponta: 8.3/10, no IMDB; 98%, no Rotten Tomatoes; 92/100, no Metacritic.

Comercialmente falando, o filme fez bonito: tornou-se o primeiro longa-metragem animado a ultrapassar a marca de um bilhão de dólares, chegando aos invejáveis US$1,067, tendo sido ultrapassado somente em 2013, por “Frozen: Uma Aventura Congelante”.

Título Original: Toy Story 3
Direção: Lee Unkrich
Canal/Produtora: Pixar Animation Studios
Ano: 2010

4º – WALL·E (2008)

Em "WALL·E", o planeta Terra foi devastado pela ação humana e, agora, cabe a dois robôs apaixonados salvarem a humanidade.
Em 2008, a Pixar, já então propriedade da Disney, lançou “WALL·E”. Desde “Pocahontas” (1995), nenhum filme de animação causou tão grande repercussão com um discurso em prol do meio ambiente. Apesar da linda história de amor improvável entre um robô de aspecto oitentista (o próprio WALL·E, que dá título ao longa), e uma robô futurista (EVA), que nos encanta e emociona, o filme vai além ao mexer na ferida que sangra todos os dias em forma de poluição no ar, no rio, no mar.

A saga dos robôs apaixonados que buscam, indiretamente, pelo real significado da vida, contrapõe o fato de que, na história do filme, foram os seres humanos, capazes de amar, de compreender e debater os dilemas filosóficos, morais, éticos e ambientais desde seu primeiro momento de consciência, que tornaram a Terra inabitável. Os robôs, que se presume não serem capazes de sentirem qualquer emoção, ultrapassam as barreiras das improbabilidades infinitas, lideram a revolução contra Auto (inteligência artificial que comanda a nave Axiom, onde os seres humanos sobreviventes seguem rumo ao “infinito e além”) e salvam o dia ao serem mais humanos do que qualquer um poderia ser.

Tamanha é a grandiosidade da mensagem passada pelo longa que, é de se esperar, a sua produção tenha sido igualmente grandiosa. Para começar, “WALL·E” foi a animação mais complexa do estúdio desde “Monstros S.A.” (2001). Só de storyboards, foram cerca de 125.000 (maior número para um filme da Pixar até então), por exemplo. Além disso, toda a estética do filme se volta para a narrativa. Um ponto importante a ser notado nesse aspecto é a iluminação. No primeiro ato, passado na Terra inóspita, a iluminação é mais romântica, nostálgica. No segundo, já na nave Axiom, ela é mais fria. Por fim, no terceiro, enquanto a nave retorna à Terra, a iluminação do primeiro ato é reintroduzida pouco a pouco em meio aos acontecimentos do clímax.

Um filme de tamanha importância histórica e estética não poderia, também, passar batido pelas premiações. Na cerimônia do Oscar de 2009, “WALL·E” levou o prêmio de Melhor Longa-Metragem de Animação, além de ter sido indicado aos prêmios de Melhor Roteiro Original, Melhor Trilha Sonora, Melhor Canção Original (por “Down to Earth”, de Thomas Newman e Peter Gabriel), Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som. Nos sites de crítica, “WALL·E” tem: 8,4/10, no IMDB; 96%, no RottenTomatoes; 95/100, no Metacritic. E, nas bilheterias ao redor do mundo, arrecadou cerca de US$533,3 milhões.

Título Original: WALL·E
Direção: Andrew Stanton
Canal/Produtora: Pixar Animation Studios
Ano: 2008

3º – Up – Altas Aventuras (2009)

"Up Altas Aventuras" é uma das histórias mais originais e sensíveis do estúdio.
Seguindo a linha dos filmes animados, pero nem tanto, em 2009 a Pixar lançou “Up – Altas Aventuras”. Um filme divertido para as crianças e profundamente tocante para os adultos, assim como muitos outros títulos do estúdio. O forte do filme, sem nenhuma dúvida, é o roteiro original e mirabolante, que conta a saga do idoso rabugento Carl Fredricksen (Edward Asner, no idioma original; Chico Anysio, na dublagem brasileira) rumo ao Paraíso das Cachoeiras, em algum lugar da América do Sul, a bordo de sua própria casa, que alça voo graças a centenas, milhares, de balões coloridos. Mas se engana quem pensa que as coisas saem do controle apenas por conta da casa voadora. Acontece que, logo no início da viagem, surge Russel (Jordan Nagai), um pequeno e entusiasmado escoteiro que importuna Carl durante todo o percurso (isso sem contar no golden retriever inconveniente, pero muy fofo, Dug).

Acho que desde “Procurando Nemo” (2003), nenhum outro filme de animação partiu o meu coração em tantos pedaços em seus primeiros 12 minutos quanto este (pobre Ellie). Esse equilíbrio entre as tristes e irremediáveis verdades da vida e as aventuras baloeiras de um senhor machucado por elas é justamente o que toca no público adulto que ainda acredita que vai assistir um filme Pixar sem chorar.

Mesmo com o destaque para a história, vale falar também sobre o design de produção. Unidos ao argumento, cada pequeno detalhe da casa, da floresta tropical sul-americana e os balões, animados individualmente, só confirmam o pioneirismo do estúdio em criar obras incrivelmente belas e memoráveis.

Tamanha foi a surpresa do público ao assistir “Up”, que os resultados das bilheterias não poderiam decepcionar: foram cerca de US$735 milhões em todo mundo, o que o coloca, até hoje, na 99ª posição dos filmes de maior bilheteria da história (sem reajuste de acordo com a inflação).

Na cerimônia do Oscar de 2010, o filme venceu nas categorias de Melhor Longa-Metragem de Animação e Melhor Trilha Sonora, além de ter concorrido a Melhor Roteiro Original (também, não é para menos), Melhor Edição de Som (outro aspecto que deixa o espectador de queixo caído) e, incrivelmente, para Melhor Filme, o principal prêmio da cerimônia. Acontece que esse feito é incrível porque, desde 1992, quando “A Bela e a Fera” (1991) se tornou o primeiro filme de animação a concorrer pela categoria, nenhum outro filme do gênero havia concorrido novamente.

Um filme tão premiado e tão bem recebido, comercialmente falando, não poderia deixar de fazer bonito entre a crítica. Atualmente, “Up” detém os seguintes índices de aprovação nos principais sites de crítica especializada: 8,3/10, no IMBD; 98%, no Rotten Tomatoes; 88/100, no Metacritic.

Título Original: Up
Direção: Pete Docter, Bob Peterson
Canal/Produtora: Pixar Animation Studios
Ano: 2009

2º – Procurando Nemo (2003)

"Procurando Nemo" marcou gerações com personagens cativantes e diálogos memoráveis.
Falando em história original que marca gerações, aqui vai outra: “Procurando Nemo”. Uma história de um pai que cruza o oceano com a companhia de uma amiga desmemoriada e enfrenta os mais alucinantes obstáculos para encontrar seu filho já é incrivelmente tocante por si só. Mas, se esse pai, essa amiga e esse filho forem peixes, a coisa toda consegue ficar ainda mais incrível. Assim é “Procurando Nemo”, segundo filme desta lista de melhores filmes da Pixar e meu filme favorito da vida.

Como em todos os outros filmes do estúdio, há muitas leituras possíveis para as referências geniais do roteiro, como, por exemplo, o grupo de autoajuda de tubarões, que busca parar de comer peixes sob o lema “os peixes são amigos, não comida”, e, claro, a memória curta de Dory (Ellen DeGeneres), que remete à curta memória que os peixes da vida real têm, de fato.

Dificilmente (apenas no caso de ser alguém muito alheio às diversões pequenas e simbólicas da vida) alguém termina de ver o filme sem imitar Dory e seu baleiês fluente, algo que marcou e muito a mi


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