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TOP 10 | Dez livros e manuscritos mais caros já vendidos em leilão

Alguns Livros acabam se tornando tão valiosos para a humanidade que alcançam somas milionárias quando vendidos em leilões. Pode ser tanto um manuscrito religioso, a primeira edição de um clássico ou um documento político. Se estiver bem conservado, é provável que o valor seja alto no arremate final.

O Codex Leicester é um exemplo disso. O livro é uma coletânea de anotações e desenhos de ninguém menos do que Leonardo da Vinci, uma das figuras mais importantes da história e que até hoje nos fascina pela riqueza das obras e criatividade das invenções.


O Codex Leicester, de Leonardo Da Vinci, tem 18 folhas de papel dobradas ao meio,
totalizando 72 páginas com 360 ilustrações e anotações

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Recheado de observações de Da Vinci sobre ciência, textos autobiográficos e relatos de viagens, o Codex foi comprado por Bill Gates em 1994 pela impressionante soma de 30,8 milhões de dólares.

Na lista a seguir, descubra dez livros e manuscritos que custaram entre 7,5 e 35 milhões de dólares em leilões nos últimos anos.

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1. O Livro de Mórmon

35 MILHÕES DE DÓLARES – Esse foi o preço pago pelo manuscrito de O Livro de Mórmon, datado de 1830. O livro, conhecido por “manuscrito do tipógrafo”, foi ditado por Joseph Smith, primeiro presidente da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Arrematado em 2017, ele se tornou o manuscrito mais caro já vendido em um leilão.

2. Codex Leicester

30,8 MILHÕES DE DÓLARES – Um tesouro da humanidade. Este é o Codex Leicester, que compila textos de Leonardo da Vinci escritos entre 1508 e 1510. Os textos abordam os mais variados assuntos, como Paleontologia, Astronomia e Geologia, e são acompanhados de mais de 300 ilustrações. Durante os séculos, o Codex pertenceu a vários “guardadores”, como filósofo alquimista Giovanni Della Porta (1535-1615) e o magnata da indústria de petróleo Armand Hammer (1898-1990). O comprador da vez? Bill Gates, em novembro de 1994.

3. Carta Magna

21,3 MILHÕES DE DÓLARES – Criada em 1215, a Carta Magna foi um documento que tinha como objetivo regular o poder do rei da Inglaterra para que suas ações estivessem em conformidade com a lei. Desenvolvido pelo arcebispo de Canterbury, é considerado um dos documentos que ajudou a fundamentar o sistema jurídico como conhecemos. Embora haja 17 versões da Carta no mundo, apenas duas versões encontram-se fora da Inglaterra. O comprador foi um empresário de Washington.

4. Bestiário de Northumberland

20 MILHÕES DE DÓLARES – Datado do século 13, o manuscrito tem 75 páginas e é uma compilação com descrições de animais míticos, animais reais e imagens inspiradas na Bíblia, praticamente uma joia da literatura fantástica. Traz 112 desenhos coloridos, agrupando imagens que nos explicam como o mundo era visto quando o livro foi escrito, provavelmente entre 1250 e 1260. A obra pertencia à família do Duque de Northumberland, e foi arrematada pelo Museu J. Paul Getty em 2007.

5. Livro de orações de Rothschild

13 MILHÕES DE DÓLARES – Originário da região flamenga, este manuscrito ilustrado da era renascentista data do século 16. Confeccionado para um integrante da corte imperial holandesa de Bruges, o livro de orações é forrado de ouro e traz 150 páginas com 67 ilustrações de grandes artistas miniaturistas da época, como os pintores Simon Bening e Gerard Horenbout. As ilustrações vão desde detalhes da vida entre os anos 1505 e 1510 a imagens de personagens sagrados. Em 1938, o livro foi roubado pelos nazistas em Viena após eles invadirem a Áustria, tendo sido devolvido anos mais tarde para a família Rothschild.

6. Evangelho de São Cuteberto

14,3 MILHÕES DE DÓLARES – São Cuteberto foi um monge que viveu no Reino Unido entre 634 e 687 D.C. Anos após sua morte, seu corpo foi identificado incólume na Inglaterra, transformando o religioso em santo. Ao ser enterrado no ano de 698 D.C., um evangelho foi colocado em seu caixão, e foi justamente este livrinho vermelho que foi vendido por quase 15 milhões de dólares bela Biblioteca Britânica em 2012. O livro só foi redescoberto no século 12 após o corpo do santo ser transferido para a Catedral de Durham, e tem como um dos destaques possuir a encadernação original mais antiga já registrada da história.

7. Bay Psalm Book

14,165 MIHÕES DE DÓLARES – O Bay Psalm foi o primeiro livro impresso na América do Norte. Outro item religioso, é datado de 1640 e foi escrito pelos primeiros peregrinos nos Estados Unidos com o objetivo de suprir as colônias britânicas com um livro de orações e salmos bíblicos. A primeira impressão gerou 1700 cópias e foi feita logo após a primeira prensa ser enviada de Londres para a América do Norte. Hoje, porém, restaram apenas onze cópias no mundo. O livro estava em poder da igreja Old South Church de Boston, em Massachusetts, que possuía dois exemplares guardados. O comprador foi o empresário e bilionário David Rubenstein, co-fundador da empresa de investimentos The Carlyle Group.

8. The Birds of America

9,65 MILHÕES DE DÓLARES – O naturalista norte-americano John J. Audubon (1785-1851) foi o autor de The Birds of America, livro com uma variedade de ilustrações de pássaros encontrados na América do Norte. Publicado em 1827, o exemplar de história natural traz mais de 400 ilustrações de cerca de 1000 aves, todas reproduzidas em tamanho natural e pintadas à mão. O livro estava em ótimo estado quando foi vendido, um dos diferenciais que influenciou no preço. O comprador, que pagou quase 10 milhões de dólares pela edição, manteve-se anônimo.

9. Talmude da Babilônia

9,3 MILHÕES DE DÓLARES – Uma coletânea de nove volumes do Talmude da Babilônia foi leiloada em dezembro de 2015 pela casa de leilões Sotheby’s. O Talmude consiste numa compilação de livros sagrados com hábitos, costumes e leis dos judeus, e este em particular é considerado o primeiro Talmude Babilônico impresso. O exemplar arrematado foi confeccionado no século 16 por Daniel Bomberg (1483-1549), um dos mais importantes impressores de livros hebraicos, ficando conhecido como o primeiro impressor hebreu em Veneza e o primeiro impressor não-judeu de livros hebreus. Há apenas mais 14 coletâneas completas do tipo no mundo.

10. Os contos de Canterbury

7,5 MILHÕES DE DÓLARES – Escrito por Geoffrey Chaucer a partir de em 1387, a coletânea Os Contos de Canterbury (ou Contos da Cantuária) é um dos livros mais importantes da língua inglesa. Os contos descrevem como era a vida na Inglaterra do século 14, trazendo histórias de cavalaria, passagens e acontecimentos, alegorias, citações e costumes. Cada conto é narrado por um peregrino, que tem como objetivo viajar até o túmulo de São Thomas Becket, situado na cidade de Cantuária (Canterbury), no sudeste da Inglaterra. A obra foi publicada em 1475, e é um dos relatos mais completos sobre a vida e os costumes medievais naquela região e época. A cópia arrematada estava em excelentes condições de preservação.

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