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Profecia apocalíptica fictício-realista


Eis que o tecido da realidade se rasga. A fissura, que a princípio é pequena, não nos preocupa. Por sinal, poucos são os que dão pela presença dela. E menor ainda é a quantidade de pessoas que vê na fissura uma ameaça. Mas não há como remendar tal rasgo. E, dia após dia, a abertura só faz aumentar.


O mundo gira mais rápido, mais feroz, sem freios. A natureza dá graves indícios, preocupantes sinais. Cataclísmicos. As coisas mudam. As pessoas são afetadas. Os seus humores, comportamentos, os seus discernimentos... A perda do amor pela vida. Não há volta. Tudo rui. Desmorona. Se desfaz. Desintegra.


O solo se abre, dando passagem. A terra tem mais habitantes; os céus mais cruzadores; o tempo mais pressa; as águas mais fúria.
A verdadeira realidade aos poucos à nossa ilusória e iludida realidade se apresenta. Mentiras, farsas histórias virão à luz. Choque de mundos. O homem mais pequeno do que nunca.


Loucura, caos, conflito; intensos e incessantes: e tudo despropositado, animalesco, cego. Exércitos tomarão as ruas em marchas irrefreáveis.
 Conceitos de vida, morte, existência, universo, tudo, absolutamente tudo vai caindo por terra conforme a realidade vem se avizinhando no horizonte.


Quando enfim chegar o momento, o grito ensurdecedor a todos despertará.
Tal grito prenunciará a chegada da Luz. A Luz que cegará a tantos e que dará a tantos outros a verdadeira visão.

Quem viver verá



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