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Consciência humana, poema plural



Quero um só poema humano,
diverso do desverso de um mundo desigual;
empático, enfático,
plural.
Sem necessitar:
de normas, estatutos, regras, códigos;
cotas para gente poder ser tratada como gente,
como a gente.
Um poema que se repare sem reparar em etnias e credos,
na orientação sexual,
no gênero, na estética,
na condição social.
Sem moralismo e com ética;
para além de sagradas escrituras,
sagradas posturas que nos façam irmãos.
Sem deuses forjados por homens fingidos;
ritos, dogmas mal paridos,
atitudes que nos tornem malsãos.
Sem carecer de efemérides para lembrar o que não podemos esquecer.
Todo dia é dia de ser:
ser homem, gay, mulher,
católico, evangélico, espírita,
umbandista, candomblecista, muçulmano, budista;
ateu, agnóstico, o que quiser.
Ser preto, branco, de toda cor,
se por acima de ideologias, teologias,
ser rico ou ser pobre sem perder seu valor.
Sem bandeiras, para além das fronteiras.
Um só poema pra ninguém estar só,
consciência humana,
versos da diversidade,
humanidade,
humana idade de acordar.
A cor dar.

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Antonio Pereira Apon.

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