Abril é mês de aniversário, logo, de muitas entradas nas estantes.

Uma das novidades do mês veio directamente de Itália como surpresa para o meu aniversário: Fiabe di fanciulle fatate, de Italo Calvino, após eu ter descoberto que as Fiabe Italiane são adequadas a leitores com cinco anos ou mais (logo, possivelmente tenho aptidão linguística suficiente). Como prenda de mim para mim, decidi por Eva Luna, de Isabel Allende.

Também tive direito a alguns presentes de editoras: Rio, o cão preto, de Suzy Lee, da recente editora Esquimó, e uma caixa d'A Seita, com o muito desejado Pele de Homem, de Hubert e Zanzim, entre outros títulos.

Decidi experimentar a caixa La Kube, uma caixa francesa que traz os tarecos habituais mas que dá a possibilidade de saber de antemão qual o livro, que é seleccionado de forma personalizada mediante o preenchimento de um questionário, e veio Si tu passes la rivière, de Geneviève Damas. Gostei muito da experiência, a repetir.

Por motivos de clube de leitura em espanhol da Biblioteca de Belém, chegou também El olvido que seremos, de Hector Abade Faciolince, tanto na sua versão original como na versão novela gráfica, adaptada por Tyto Alba.

Por último, e por recomendação do booktube internacional, comprou-se Scurry, de Mac Smith.

(livros em cinco línguas diferentes - quiçá uma estreia)

Os lidos são bem mais modestos que as entradas na estante; comecei o mês a ler The Pumpkin Eater, relato semi-autobiográfico de Penelope Mortimer. Li, de imediato, Rio, o cão preto, de Suzy Lee, e li também os dois volumes infantis de Ted Hughes que tinha comprado na Feira do Livro de Lisboa, O Homem de Ferro e A Mulher de Ferro. Também terminei, finalmente, The Crimson Petal and the White, de Michel Faber.

Dado o ainda enorme atraso nas opiniões deste blog (estamos cada vez mais perto de recuperar), poderão ouvir as minhas opiniões pouco estruturadas sobre estas obras em breve, no podcast Fora da Estante (episódio sai no primeiro sábado do mês, logo pela fresca).

Entramos em mês de Feira do Livro de Lisboa (de regresso a Maio/Junho), mas entramos também em mês de regresso aos estudos por minha parte. Julgo que a luta pela actualização deste estaminé será mais intensa ainda que nos últimos tempos; tentarei perseverar.