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Basta uma referência para acabar com o argumento motivador e proativo de um Coach

Os cadáveres esquecidos do Everest – A montanha de maior altitude do mundo, esconde os corpos de mais de 200 pessoas que tentaram desbravá-lo. 150 nunca foram encontrados e os acessos ao cume estão crivados de cadáveres visíveis – mais de 40 – que têm ficado ao ar livre no ponto exato onde caíram, no qual, os escaladores têm começado a batizá-los com nomes pois os usam como pontos de referência em sua escalada.

O Everest, é o cume mais alto do mundo, com 8.848 Metros sobre o nível do mar. Para chegar ao topo do Everest há numerosas vias abertas, Todas elas têm uma coisa em comum; a partir de 8.000 metros há que atravessar a chamada “zona morta”. No cume, a temperatura média é de -36º ainda que pode chegar a cair repentinamente até os -60º. As temperaturas mais quentes rondam os -19º em Julho.

Para chegar ao cume sai-se a meia noite do acampamento 4 e demora-se entre 10 e 12 horas em ascender os 1000 metros restantes, considerando-se as duas da tarde como a última hora segura para chegar no topo do mundo. Caso se chegue mais tarde, corre-se o risco de perecer sob o frio da noite ou cair pela ladeira ao descer.
Os últimos 850 metros à cume do Monte Everest é chamada “a zona da morte”, uma região onde a aclimatação é impossível. O oxigênio não pode ser substituído tão rápido como se consume e caso não se utilize tanques de oxigênio, o corpo vai se degradando lentamente até um ponto sem retorno.

Desde que se acede à zona morta, o escalador está pondo a sua vida em sério perigo, de forma que caso se venha abaixo pelo mal de altura, congelamentos, rompimentos…
e não pode se mover por si mesmo, é muito difícil efetuar um resgate.

Se um indivíduo cai ao solo e incapaz de voltar a se levantar por suas próprias pernas, é impossível que um grupo de escaladores o arrastem até o tirarem da zona morta. Ao tentar, jogariam fora suas próprias vidas. Há que ter em conta que a essas alturas, para cada passo que se dá, um alpinista treinado pode precisar realizar três respirações, o coração se acelera inclusive em repouso para fornecer oxigênio com mais frequência devido a sua escassez.

Se o risco que supõe tentar mover a um doente da zona morta faz que seja uma tarefa inviável, mover um cadáver é algo que quase ninguém se propõe.
Quando alguém falece, seu corpo fica no mesmo ponto onde caiu e quando se esfria, se congela petrificando-se com os gestos e postura exata que tinha quando expirou. Se estava sentado, fica ali mesmo sentado. Este foi o caso de Peter Boardman, que desapareceu em 1982 tentando a complicada rota norte-noroeste. Foi encontrado 10 anos depois sentado, como se estivesse dormindo.

Sentado para sempre no gelo, com os olhos abertos e o cabelo ondeando ao vento. Durante anos, quem tomavam a rota sul topavam-se com ele.

Dois Nepalenses trataram de resgatar o corpo e morreram na tentativa. Finalmente, os ventos arrastaram os restos ladeira abaixo.

O Saudador” na mesma postura que caiu em 1997.

O mais famoso e um dos primeiros que se vêem é “o saudador”. Lhe apelidaram assim porque o cadáver ficou petrificado com um gesto de cumprimentar com as braços. Encontra-se ali desde o ano de 1997.

O segundo corpo mais famoso é o de “botas verdes”, chamado assim pelo vistoso cor fosforito do calçado que levava. “Botas verdes” era Tsewang Paljor, um xerife índio que pereceu pelo frio o 11 de Maio de 1996.
Paljor ascendia junto a outros colegas a 450 metros da cimeira quando foram surpreendidos por uma forte nevasca. Seis membros da equipe decidiram abortar enquanto Paljor seguia adiante com dois colegas.

Seu corpo foi encontrado prostrado na chamada “gruta de rocha”. Seus restos ficaram famosos por que todo mundo que acede pela rota sul, tinha que passar ao lado dele a menos de um metro, seguindo as cordas que se vêem na foto.

Estas fotos servem também de lembrança que apesar de divertido e apaixonante, escalada de qualquer tipo é um esporte de risco, e cabe a cada praticante ter em mente até onde pode ser o seu limite.

E assim é tudo na vida de cada pessoa, o importante é cada um conhecer os seus próprios limites, e assim saber lidar com seus limites com a maior inteligência, mesmo que algum Coach diga o contrário. Peixe é peixe, pássaro é pássaro. Peixe que se deixar iludir que é pássaro, acaba fora d’agua!

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