Sei de ti mais do queria, desafogadamente,
Mas sem nunca saber de cor a cor dos teus olhos.
De certo ninguém o saberá.
Sei que se pintam em Tons de azul,
Mas de que se alimentarão?
Talvez se Preencham de água e sal,
Um mar feito de lágrimas que apenas vejo chorar.
Ou talvez se preencham de esperança
Tão gélida e fria que azulou.
Se for, navega comigo por entre todo este gelo
Para que possamos, a par (quem sabe), aquecer.
Por: Nuno Barradas