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Vereador da Câmara de Lisboa demite-se após ser indevidamente vacinado dentro do gabinete

Vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa demitiu-se. Carta de demissão foi entregue a Fernando Medina dias depois de a Sábado ter avançado que Carlos Castro Foi Indevidamente Vacinado para a Covid-19.

    Lusa

Carlos Castro, o vereador da Câmara de Lisboa que foi Indevidamente Vacinado contra a covid-19 com sobras de vacinas dos lares da cidade, apresentou a demissão. A notícia da Sábado terá estado na origem da demissão.

Numa nota à comunicação social, a Câmara de Lisboa refere que "o vereador Carlos Manuel Castro apresentou hoje o seu pedido de renúncia ao cargo, pedido que foi de imediato aceite pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa", sendo que o "pelouro da Proteção Civil passará a ser assumido pelo Vereador Miguel Gaspar".

Acrescenta que "serão remetidos às autoridades competentes todos os elementos apurados relativos à participação da Proteção Civil no processo de vacinação dos lares para avaliação externa e independente dos mesmos".

O município liderado por Fernando Medina, no mesmo comunicado, "reitera a confiança no Comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros, no Comandante da Polícia Municipal e na Diretora Municipal de Higiene Urbana, cuja vacinação decorreu por determinação de superior hierárquico e na convicção do cumprimento de todas as normas".

Filipa Penedos é mulher de Paulo Penedos, atualmente detido no âmbito do processo Face Oculta.

"Nunca quis beneficiar de nada, nem prejudicar ninguém"

"As vacinas que foram administradas, sobras dos lares vacinados, foram, de facto, aplicadas a pessoas que estavam, e estão, desde o primeiro momento, ou seja, desde março de 2020, na linha da frente de combate à pandemia", refere uma nota do vereador, confirmando que  recebeu a "sobra de uma vacina, medida que foi validada por um Delegado de Saúde".

"A responsabilidade da vacinação dos dirigentes municipais é da minha inteira responsabilidade, pois são pessoas, que dependendo diretamente de mim, como é o caso do RSB e da HU, ou coordenando diretamente comigo o trabalho no terreno, como a PM, são essenciais na estrutura municipal e indispensáveis no dispositivo de resposta à pandemia", acrescenta.

"Nunca quis beneficiar de nada, nem prejudicar ninguém. Não houve nenhuma pessoa de um lar da cidade, utente ou profissional, a quem ficou por dar uma vacina. Restaram sobras, para as quais as palavras dos Delegados de Saúde eram, e são, objetivas: "não se desperdiçam vacinas". Agi sempre da melhor forma possível, procurando cumprir o meu trabalho com rigor, dando sempre o meu melhor. E estes longos e duros meses requereram mais do que o melhor de nós", refere Carlos Castro, acrescentando estar "inteiramente disponível para prestar todas as declarações às autoridades competentes de um trabalho que partilhei com dezenas de elementos da Saúde da cidade, além de centenas de pessoas de outras instituições que diretamente contribuem para a resposta do dispositivo da cidade".

"Nunca procurei, ao agir desta forma, gerar um mal-estar nos serviços da Câmara, a quem só posso reconhecer profissionalismo e dedicação, dos principais dirigentes ao mais humilde trabalhador", adianta.

Fonte: Jornal Económico 



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