O servo na parábola que o Senhor Jesus contou, estava numa situação desesperadora. Seu débito somava 10.000 talentos, algo que ele simplesmente não podia pagar. Ele deveria, então, ser vendido junto com sua família e todas as suas posses. Em seu desespero, ele caiu de joelhos diante do seu senhor e pediu tempo para pagar. Então, algo inesperado aconteceu: seu mestre perdoou sua dívida por completo.
Vamos pensar em quão grande era o débito dele: 10.000 talentos correspondem a 60 milhões de denários. Em outra passagem, a Bíblia afirma que 1 denário era o correspondente a um dia de trabalho. Sendo assim, qualquer um pode perceber que aquele homem não tinha nenhuma perspectiva de pagar sua dívida.
Agora, quão grande é o nosso débito diante de Deus? Não é possível transformá-lo numa figura numérica. Mas uma coisa é certa: nunca poderemos pagá-lo. Isso está acima de qualquer discussão. Desse modo, é ainda mais surpreendente que Deus está pronto para perdoar nossa dívida por completo. Na parábola, o senhor foi “movido de íntima compaixão”. Quão grande é o amor de Deus pelo fato que Ele perdoa a culpa daqueles que confessam seus pecados a Ele. A dívida de todos que creem em Jesus e em Sua morte expiatória, é completamente obliterada.
A parábola continua: o servo, que foi tratado com tanta misericórdia, deveria perdoar o débito de outro servo (vv. 28-35). O Senhor contou essa parábola porque os crentes que foram perdoados devem, por esse motivo, perdoar os outros.
Não é verdade que é mais fácil para nós perdoarmos quando estamos conscientes da extensão do perdão que recebemos de Deus?
Fonte: Boa Semente.
