Assim termina o último Salmo, no qual nos é apresentado o resultado concernente ao futuro da terra, no que diz respeito à vinda do Senhor para a mesma. Ele é o Homem bem-aventurado do Salmo 1, que não andou no conselho dos ímpios, mas tinha seu prazer na lei do Senhor e meditava nela de dia e de noite. Sua respiração era um constante “Aleluia” — um “louvor ao Senhor”. Cada batida de Seu coração devoto era para Deus; em todas Suas palavras e atos o Pai era glorificado. Toda a excelência moral brilhava com perfeição imensurável em Sua pessoa. Seu fruto aparecerá na época certa, Suas folhas nunca murcharão e, tudo o que Ele fizer prosperará. Os homens pensaram que Sua luz foi apagada para sempre quando Ele foi pregado na cruz sem resistência, mas Ele retornará. Ele se levantará — o Sol da Justiça — então romperá o amanhecer pelo qual os santos de Deus anseiam, um amanhecer sem nuvens (2 Samuel 23:4). Ele revelará Seu bendito caráter sobre Seu reino: o mesmo refletirá a glória que fulgura em Sua pessoa. Cada gemido, murmúrio e choro de angústia será silenciado e as trevas fugirão diante do brilho de Sua presença e toda a terra se encherá da glória do Senhor. E, assim como Sua respiração era um Aleluiaquando Ele estava aqui, então, naquele dia, todo ser que respira dirá: “Aleluia!”. O surgimento e a queda de reinos, o acúmulo de perguntas sérias, o embate entre interesses conflituosos que crescem mais intensamente, à medida que os anos passam, provam a instabilidade das coisas nesse mundo, e enchem os corações dos homens com apreensão, mas não perturbam aquele que tem o olho da fé para enxergar a Jesus (Hebreus 2:9). A Estrela da Manhã, o prenúncio do dia, brilha nos céus e enche os corações com esperança de tal modo que o mesmo exclama: Aleluia! O Senhor está voltando.
Fonte: Boa Semente.
