Créditos: Edwalcyr Santos / Sistema Paraíso

Os moradores afirmam que o problema acontece de vez em quando, alagando a avenida e permanecendo por dias prejudicando o comércio e a saúde de crianças e idosos. Os donos dos imóveis próximos ao local disseram que têm dificuldade de vender ou alugar por causa do problema.

A dona Conceição Aguiar, proprietária de uma casa e um ponto de comércio disse que saiu da rua e colocou tudo à venda e não consegue vender. Ela disse ainda que tem dificuldade até de vender suas mercadorias porque fica ilhada com a água de esgoto. “Está com mais de oito anos que moramos aqui sofrendo com isto e nado foi feito para resolver. Eu vivo de um pequeno comércio e não entra um freguês para comprar um bombom. Eu vou viver de quê? Eu já quis vender tudo e ninguém se interessou por causa desse problema. E todo mundo bota isso como obstáculo. A casa é boa, mas ninguém quer”, desabafa dona Conceição.

Já o Sr. Ricardo Rodrigues dono de um ponto de comércio que também fica ilhado pela água do esgoto, disse que não está conseguindo alugar o ponto. “A dificuldade aqui é de alugar por conta da água de esgoto. Investi e não estou tendo retorno. Falei com o gerente do Saae e mandei, inclusive, vídeos direto para o WhatsApp dele para ver se agiliza alguma coisa. Não é a primeira e nem a segunda que a gente reclama”, disse Ricardo Rodrigues.

Tanto Ricardo quanto dona Conceição, acreditam que o problema é causado pelo mau funcionamento da EEE localizada no local do alagamento que não está bombeando os resíduos para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

O Portal Paraíso tentou contato com a assessoria de imprensa do Saae, mas não teve retorno.