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A evolução dos dispositivos de armazenamento de dados

Hoje em dia a grande maioria das pessoas tem um ou mais computadores em casa, deparando-se com a necessidade de transferir dados entre eles ou entre o trabalho/escola e casa. Ao longo dos anos foram surgindo novas alternativas que nos proporcionam transferir esses ficheiros, desde as disquetes, que nos permitiam transportar pequenos ficheiros, até à mais recente tecnologia de Armazenamento em nuvem, que nos permite armazenar todo o tipo de ficheiros sem limite de capacidade e aceder aos mesmos a partir de qualquer lugar. Neste artigo vamos falar um pouco sobre a evolução dos dispositivos de armazenamento de dados, tendo especial foco naqueles que permitem a transferência de dados entre vários dispositivos.

Cassete

Cassete. Fonte: Pixabay

A cassete, muitas vezes abreviado como K7, é uma invenção da empresa holandesa Phillips e surgiu no mercado em 1963. A cassete veio revolucionar a forma de gravar e distribuir música, devido ao seu tamanho compacto (10 cm x 7 cm) e portabilidade. Inicialmente permitia a gravação de 30 minutos de música, no entanto, rapidamente surgiram outras capacidades, sendo as cassetes de 60 minutos (30 em cada lado) as mais populares. No final da década de 70 a Sony lançou o reprodutor de cassetes portátil Walkman que rapidamente se popularizou, vendendo milhões de unidades em todo o mundo.

Disquete

Disquete. Fonte: Pixabay

Também designada como diskette ou floppy disk, surgiu em 1969 com uma capacidade de 79.7 kB, posteriormente apareceram muitos outros modelos com diferentes capacidades, sendo que a mais comum é a de 1.44 MB. É composto por um disco magnético flexível envolvido por uma protecção de plástico. Foi um dos principais métodos de armazenamento na área da informática desde os anos 70 até ao fim da década de 90. Está actualmente em desuso. No entanto ainda hoje o símbolo do botão “gravar” em vários programas informáticos continua a ser uma disquete.

CD (Compact Disk)

CD. Fonte: Pixabay

Foi inventado em 1979 e comercializado a partir de 1982. Inicialmente utilizado na área da música e posteriormente na informática. Ao longo dos anos foram surgindo novas variantes, como por exemplo, o CD de áudio e dados (CD-R), CDs regraváveis (CD-RW), o Video Compact Disc (VCD), entre outros. É actualmente um dos mais populares meios de armazenamento de dados/música, no entanto a venda de música em formato digital e serviços de streaming fez com que a venda de CDs caísse. Tipicamente tem uma capacidade de aproximadamente 700 MB/ 80 minutos.

MiniDisc MD Data

MiniDisk. Fonte: Pixabay

Inventado pela Sony em 1991 e lançado no mercado em 1992, esta tecnologia tinha como principal objectivo transferir audio do formato analógico para digital e reprodução do mesmo. O MiniDisc era essencialmente um pequeno CD regravável dentro de uma caixa protectora. Tal como existia o Walkman para as cassetes e leitores de CDs portáteis para os CDs, também surgiram os leitores de Minidisk que eram ainda mais compactos que os anteriores. No entanto, infelizmente para a Sony, não tiveram o sucesso que era esperado, parcialmente devido ao custo na produção de álbuns em MiniDisk. Deixaram de ser produzidos em 2013.

Zip

ZIP Fonte: Pixabay

É um sistema de disco removível de média capacidade, introduzido pela Iomega em 1994 e tinha uma capacidade de 100 MB. Os discos ZIP surgiram como resposta à insuficiência das capacidades de armazenamento das disquetes. Estas apresentam uma capacidade de armazenamento de 1,44 MB contra os 100 e 250 MB oferecidos pelos discos ZIP. As utilizações mais comuns dos discos ZIP são o armazenamento de grandes quantidades de informação, backups, unidade de arranque do sistema operativo, recuperação de desastres provocados por vírus e armazenamento de downloads de Internet.

DVD (Digital Video Disc)

DVD. Fonte: Pixabay

Foi criado em 1995 e tem uma capacidade de 4,7 GB. Foi lançado no mercado com o objectivo de substituir as cassetes de VHS que eram a principal forma de distribuição de vídeo. Conseguiram cumprir esse objectivo em 2008. É actualmente utilizado principalmente no mercado de vídeo, no entanto está a tornar-se rapidamente obsoleto devido ao grande crescimento de serviços de streaming, como por exemplo o Netflix e download digital de filmes através dos videoclubes que algumas operadoras de telecomunicações disponibilizam.

SD Card (Secure Digital Card)

Cartão de memória. Fonte: Pixabay

Também conhecidos como cartão de memória, são dispositivos com memória flash, largamente utilizados em consolas de videojogos, máquinas fotográficas, smartphones entre outros. O Primeiro cartão de memória surgiu em 1999 através de um trabalho conjunto da SanDisk, Panasonic e Toshiba. Desde então foram surgindo novos cartões de memória com dimensões e capacidades diferentes, nomeadamente MiniSD e MicroSD. Os cartões de memória MicroSD são amplamente utilizados em smartphones, devido à sua reduzida dimensão e elevada capacidade de armazenamento.

Pen Drive

Pen Drive. Fonte: Pixabay

Também designado de Memória USB e Flash drive, apareceram no mercado em 2000 e revolucionaram a forma de transporte de dados por serem compactas e permitir a ligação ao computador através de portas USB. A sua capacidade varia de 8 MB a 1 TB e é uma das formas mais populares de transporte de dados da actualidade. A criação das Pen Drive marcou o fim da utilização das disquetes e ZIP pois servem o mesmo propósito, tem maior capacidade e são mais compactas.

Blu-Ray

Blu-Ray. Fonte: Pixabay

Utilizado para armazenamento de dados de alta densidade e vídeo de alta definição. É uma alternativa ao DVD e permitem armazenar filmes em alta definição. O Blu-Ray tem a capacidade de 25, 50 ou 128 GB. Este produto foi lançado em 2006 tal como o seu competidor, o HD DVD. Iniciou-se assim a corrida para ver qual dos dois se afirmaria como padrão na reprodução de video em alta definição. O Blu-ray acabou por ser o mais bem sucedido dos dois.

Disco Rígido Externo

Disco Rígido Externo. Fonte: Pixabay

É um dispositivo de armazenamento independente que utiliza uma porta USB para se ligar ao computador. A sua capacidade de armazenamento pode ir até aos 8 TB (Terabytes). Surgiram devido à crescente necessidade de espaço de armazenamento. O seu tamanho possibilita o transporte de um grande volume de dados de uma forma rápida, simples e segura.

Armazenamento em Nuvem (Cloud Storage)

Armazenamento em nuvem. Fonte: Pixabay

O armazenamento em nuvem ou Cloud Storage é provavelmente a maior evolução até hoje dos dispositivos de armazenamento de dados. De uma forma simplificada, toda a informação é armazenada num local designado de “nuvem” que pode ser acedida através de qualquer dispositivo e em qualquer parte do mundo, bastando para isso as credenciais de acesso e Internet. Há centenas de sistemas de armazenamento em nuvem diferentes, por exemplo, aqueles que incluem armazenamento pessoal, armazenando e/ou fazendo backup de emails, fotos, vídeos e outros arquivos pessoais de um indivíduo. Existem também aqueles que permitem que as empresas usem o armazenamento em nuvem como uma solução de backup remoto com suporte comercial para o qual a empresa pode transferir e armazenar de forma segura os seus arquivos de dados ou compartilhá-los entre locais.

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