Provavelmente foi o álbum que abriu minha cabeça para os outros gêneros músicas e ver que música "antiga" era boa, já que na época pra mim o que era bom estava nos anos 90 pra frente, e o London Calling é de 1979.

O álbum é uma mistura de gêneros, nele você acha punk, ska, jazz, rockabilly, e mais um monte de coisa que o Joe Strummer fez junto com sua banda.

O Clash é punk, mas esse CD tem tudo quanto é gênero, e é um disco que merece ser ouvido por todos, pelo menos uma vez.

Destaque para a capa do CD, que é foda, não por ser uma homenagem a um álbum do Elvis Presley, mas pela foto ser ótima. Também para a música que abre o disco e leva o nome do CD, "London Calling" e, na minha opinião, a melhor música do álbum, "Rudie Can't Fail" que é um skazinho de primeira.

E aliás, Joe Strummer, o nome do vocalista, foi meu nick no Ragnarok por muitos anos, então se você já jogou Ragnarok, tanto bRO quanto server pirata com algum Joe Strummer, provavelmente era eu.

Motivo de ser clássico: Um dos primeiros discos que eu consegui ouvir inteiro sem pular alguma música (pra mim isso é motivo de ser clássico, já que é quase impossível eu ouvir um CD inteiro da primeira vez).

Eu não vou ficar elogiando cada álbum que eu falar, até porque se o álbum tá aqui, pra mim, ele é bom.

Lançado no mesmo dia do Nevermind do Nirvana, esse é o melhor trabalho de todo o Red Hot, foi um CD com grandes sucessos, tais como "Give It Away", "Suck My Kiss", "Under The Bridge", e o Anthony Kiedis cabeludão e musculosão que as minas pagavam pau.

O álbum também tem bastante mistura, ele é mais rápido que o Mother's Milk, que foi o primeiro disco com o Frusciante (aliás, o Blood Sugar foi o segundo com ele na guitarra), mas ainda é bem trabalhadinho, tem muito funk e slap com "Funky Monks" e "The Power Of Equality", porém muita melancolia com "Under The Bridge" e "Breaking The Girl", os temas são bem abordados dentro das músicas e provavelmente esse trabalho tenha sido o ápice do Red Hot Chili Peppers como banda.

Motivo de ser clássico: Na época eu tinha um amigo que tocava baixo, o Marcelo, e ele que encheu meu saco um tempo para ouvir esse CD (valeu Marcelo!), e eu sempre achei o refrão de "The Power Of Equality" uma obra prima do slap.

Podem falar que o Linkin Park é uma banda de bosta, talvez eu até concorde, porque as últimas coisas que eles lançaram foram uma bosta, mas você tem que concordar que o Hybrid Theory é do cacete, e que em algum momento da sua vida você cantou o refrão de "In The End", ou viu aquele clipe ridículo na MTV.

E na verdade não só "In The End", mas esse CD inteiro está aí para provar duas coisas, que eles já foram bons, e que existem muitas bandas que fazem do seu primeiro trabalho o melhor da carreira.

A mistura da música pesada, dos vocais gritados do Chester com o rap do Mike Shinoda foi uma parada única, claro, eles não foram os únicos a fazer isso, na verdade eles começaram essa ondinha da música pesada junto com Limp Bizkit e Korn, e o povo até classifica esse movimento de Nu Metal, mas eu nunca entendi essa parada direito, então não dá nada.

Desse CD eu recomendo todas menos "With You", "Cure For The Itch", e "My December".

Motivo de ser clássico: Pelo o que eu me lembro, o primeiro computador que meu pai comprou quando eu morava em Guarulhos era um Gradiente que vinha com Windows XP e tinha uma interface própria da Gradiente que era um lixo, um dia fuçando nele eu achei três clipes de música, um deles era "Crawling" do Linkin Park, daí pra frente eu comprei CD, camiseta, e o Live In Texas deles. 

Mesmo que "Minha Juventude" não tenha nada a ver com o Cueio Limão e todo mundo achar que foram eles que fizeram, foi por essa suposta música deles (na verdade ela é do Mr. Gyn) que eu conheci a banda, e então no ápice da geração 2000, com Hateen, NxZero, Moptop, o Cueio Limão se destacou entre todas as outras.

Eles são bons, uma pena que acabaram, entraram em hiato, sei lá o que aconteceu, mas eu ainda estou no aguardo de material novo e de eu conseguir ir em mais um show deles. (terceiro eu acho)

Na verdade, os três CD's (Quem matou o Bozo?, Ainda Sou Um Rockstar, e Paraguayo) tem músicas fodas, mas como eu só vou falar do primeiro, ouçam Prego, Mário, Maçarico's Love Song, e Quem Matou o Bozo?

Motivo de ser clássico: É Cueio Limão, tem que ser clássico!

Esse já não é um antigo de verdade, mas foi minha iniciação nessas paradas de gritaria, pig squeal, guitarra pesada, calça skinny, tênis todo preto, e br00talidade moderna.

A capa dispensa comentários, é a capa mais bonita do Bring Me The Horizon, e tá no meu ranking de capas de CD que eu acho mais bonitas (provavelmente eu vou fazer algo sobre isso aqui). 

Quanto ao som, tem coisa boa e tem coisa mais ou menos. Esse CD foi legal pois foi o começo da evolução do BMTH, sendo bastante diferente daquela palhaçada que foi o "Count Your Blessings" (palhaçada porque os caras fizeram músicas que eles não conseguiam tocar ao vivo e o Oliver Sykes não aguentava o vocal). Já no Suicide Season dá pra entender um pouco qual é a da parada, o que ele tá cantando, as coisas ficaram mais bem feitas.

Desse CD eu destaco Chelsea Smile, The Sadness Will Ever End, qué o som que o vocalista do Architects canta, Suicide Season, e The Comedown, só porque o clipe é divertido, tem o predador e tal.

Motivo de ser clássico: Foi o CD que fez eu gostar de Bring Me The Horizon e de todas essas outras bandas que vieram junto na ceninha deles, Memphis May Fire, Devil Wears Prada, Despised Icon, Asking Alexandria, A Day To Remember, e mais esse monte de banda moderna que eu não escuto metade do que eu ouvia antes.