HORAS INFINITAS
Rogério Martins Simões
Aqui me entrego ao tempo lato.
Aqui o meu tempo não passa, demora,
Numa lenta e eterna agonia.
Deixei a vida lá fora …
Aqui apreende-se a viver sem viver.
E, enquanto me afundo,
Related Articles
Desvio este olhar profundo,
E passo a olhar para a vida:
Com a passagem das Horas infinitas…
Hospital dos Capuchos, Lisboa, 20/02/2016
(O direito de autor é reconhecido independentemente de registo, depósito ou qualquer outra formalidade. ver artigo 12.º do CDADC. Lei 16/08 de 1/4)
(A registar no Ministério da Cultura - Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C. – Processo n.º 2079/09)