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X-Men: um filme de Primeira Classe

Os X-Men estavam caindo no esquecimento! Após o tão criticado X-Men: O Confronto Final (2006) e o detestável X-Men Origens: Wolverine (2009), os fãs não apostavam mais nos filmes dos Mutantes. X-Men: Primeira Classe (2011) começou com a ideia de um filme de origem do Magneto, mas depois do resultado do último Spin Off, a Fox repensou e acabaram optando por um recomeço para os X-Men.

Trouxeram Bryan Singer de volta, mas como produtor executivo e colocaram Matthew Vaughn (Kick Ass e Kingsman) para dirigir. As imagens de divulgação eram terríveis, os uniformes eram toscos, os trailers não ajudavam e todos acreditavam que a Fox enterraria a franquia de vez. Que grata surpresa saber que Primeira Classe compete o pário de melhor filme dos Mutantes junto com X-Men 2 (2003)!

O filme já começa refazendo a cena de abertura do X-Men (2000), com o pequeno Erik Lehnsherr sendo separado de sua mãe em um campo de concentração na Polônia e utilizando seus poderes de magnetismo, amassa a grade de ferro que os separava. Enquanto do outro lado do mundo, o pequeno Charles Xavier conhecia a garotinha Raven, com o seu poder de mudar sua aparência para a de qualquer outra pessoa.

 Stan Lee criou os X-Men em 1963, então o filme inicia a trajetória dos Mutantes na mesma época do seu criador. Todo o tom, figurino, ambientação e trama é abraçado nos anos 60. A questão da Guerra Fria é muito forte, a Crise dos mísseis de Cuba e uma possível Terceira Guerra Mundial, arquitetada pelo Clube do Inferno, é a grande ameaça da história que os X-Men terão que impedir! O figurino tosco das divulgações nunca foi melhor acertado, trazendo de volta o primeiro uniforme dos X-Men, que era bem feio vamos combinar?!

Não só o uniforme, mas trazer mais personagens dos quadrinhos e que fizeram parte dos X-Men. Alex Summers, o Destrutor (irmão do Ciclope); Banshee; Hank McCoy, o Fera antes de se tornar uma criatura peluda e azul e trazer o Clube do Inferno, um dos grupos de vilões mais clássicos dos quadrinhos, com dois integrantes originais: Sebastian Shaw (aqui interpretado com elegância por Kevin Bacon) e Emma Frost, a Rainha Branca!

Existe duas coisas centrais que tornam os X-Men os heróis tão adorados que eles são: toda a mensagem social implícita que eles carregam, fazendo uma reflexão da nossa sociedade e a interação deles como jovens dentro da Mansão X. Sendo aprendendo a controlar os seus poderes ou apenas convivendo como jovens normais. Muito desses dois pontos foram explorados por Chris Claremont e John Byrne, na época mais aclamada dos X-Men.

Enquanto X-Men 2 traz toda essa questão social muito forte, Primeira Classe mostrou os Mutantes interagindo como jovens, se divertindo, aprendendo a controlar os seus poderes, ao mesmo tempo  que tinham na figura da Mística e do Fera a questão de auto aceitação pela sua aparência e ficam tentando escondê-la, que também é algo muito comum na nossa realidade e entre os jovens principalmente. O tão famoso Bullying!

Os Líderes Mutantes

Outro ponto acertado do filme são o Professor X e o Magneto. Na primeira trilogia, os dois, depois do Wolverine, eram os melhores personagens. Não só por toda a bagagem de anos que os personagens têm, mas porque as atuações de Patrick Stewart e Ian McKellen eram de arrepiar. James McAvoy e Michael Fassbender respeitam o legado deixado pelos mestres, tornando os personagens ainda mais carismáticos do que já eram e introduzindo as ideologias que os dois abraçam futuramente. As melhores cenas de Primeira Classe são quando os dois estão em tela e é importante destacar o quanto esse filme é bom sem ter o Wolverine no elenco, mostrando que os X-Men sobrevivem sem ele!

X-Men: Primeira Classe foi um excelente recomeço para os Mutantes. Aqueles heróis que em 2000 haviam tornado o tom sério e a roupa de couro uma tendência, até mesmo nos quadrinhos, agora estava abraçando o “brega”, o colorido, o tom leve, da mesma forma que o material original e isso um ano antes da Marvel lançar Os Vingadores (2012), que aí sim marcou e atualizou de vez os filmes de super heróis, mas é importante ressaltar que o Primeira Classe estava no caminho certo!

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