1. Antes de inaugurar. A primeira vez que um trem trafegou pelo subterrâneo paulistano foi dois anos antes, em 6 de setembro de 1972. Era um teste. A máquina havia chegado a São Paulo poucos dias antes, em 20 de agosto. Coube a Antonio Aparecido Lazarini, então com 20 anos e um dos primeiros funcionários da companhia, a honra de ser o operador do pequeno trajeto de 400 metros, do pátio até a Estação Jabaquara – cerca de 2 minutos. No veículo, aproximadamente 10 passageiros, entre chefes e funcionários.
Related Articles
2. Primeirona. A primeira estação a ser construída foi a Jabaquara, cuja inauguração ocorreu há 40 anos. Ela é o marco zero do metrô paulistano.
3. Muita gente. A estação mais movimentada é a Sé, no centro, ponto de intersecção entre as Linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Recebe, diariamente, 603 mil pessoas, considerando apenas dias úteis.
4. Pouca gente. Por outro lado, sossego tem quem usa a Estação Chácara Klabin, da Linha 2-Verde. Por ali circulam 13 mil pessoas por dia.
5. Pequeníssimo. Quando começou a operar, o Metrô circulava apenas por 6,4 km, entre as Estações Jabaquara e Vila Mariana. No início, o transporte era oferecido somente de segunda a sexta, das 9h às 13h.
6. Frota. Em 1974, o Metrô tinha 25 trens. Atualmente, a frota é composta por 164 trens.
7. Equipe inicial. Quando iniciou as operações, o Metrô tinha 3 mil funcionários administrativos e 7 mil operários.
8. Equipe atual. O número se mantém praticamente igual. A companhia conta com 9.579 empregados.
9. Na mão. Poucos passageiros, poucas estações, apenas uma linha. Assim era o trabalho do controlador de Metrô em 1974. A operação era manual. Os profissionais usavam uma lousa de metal com o sistema dos trens e imãs, representando os veículos, para controlar todo o movimento da linha.
10. Controle. Em revezamento 24 horas por dia, 137 operadores e 10 supervisores atuam no Centro de Controle. A eles cabe gerir o tráfego das cinco linhas e do monotrilho, mesmo durante a madrugada, quando não há operação comercial.
11. Sala de espera. Entre uma viagem e outra, os operadores de trem descansam por dez minutos em um espaço que tem copa e banheiros. Computadores e telefones também são oferecidos aos funcionários. Muitos aproveitam esse tempo para fazer ginástica laboral.
12. Achados e perdidos. Os registros mais antigos do serviço datam de 1985. De lá para cá, foram recebidos no setor 988.942 itens perdidos nas estações e nos trens.
13. Souvenirs. Desde abril de 2014, é possível comprar produtos com a marca do Metrô em uma loja instalada na Estação Consolação (Linha 2- Verde). Tem de tudo: chinelos com o mapa das linhas, camisetas estampadas com placas das estações, pins com o símbolo da companhia, entre outros produtos. Pelo acordo, o Metrô fica com 7% do valor arrecadado pela empresa, que ainda paga à companhia um aluguel pelo espaço físico da loja, cerca de R$ 400 mensais por metro quadrado.
14. Sala de aula. Entre 2010 e 2011, o Metrô também era lugar para tirar dúvidas de Português e Matemática. Em uma sala instalada na Estação Consolação funcionava um posto do projeto Tira-Dúvidas, onde 12 professores revezavam-se. No período, foram mais de 6 mil atendimentos gratuitos.
15. Tamanho do trem. Quantos carros – popularmente chamados de vagões – cada trem do metrô tem? Resposta: seis.
Fonte e Imagens: Diario de Sampa e Divulgação.
