Foi preso na noite desta sexta-feira (5) o homem de 30 anos que estava foragido durante a operação 'Flair Play', realizada na tarde desta sexta em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, que resultou na prisão de 13 pessoas e na apreensão de 7,4 Kg de cocaína e 2,9 Kg de maconha. Com a prisão, foi cumprido o último mandado da ação que envolveu 71 homens e dois cães farejadores das polícias Civil e Militar e do Ministério Público Estadual. O último preso foi localizado por volta das 22h pela Polícia Militar (PM) em uma casa na Rua Flávio Bertoluzzi de Souza, no Alto, próximo à comunidade Ilha do Cachangá, onde foi feita a operação. Todos já foram transferidos na manhã deste sábado (6) para um presídio na capital.

Durante a tarde, foram cumpridos 10 dos 11 mandados de busca e apreensão e prisão expedidos pela Justiça, além de outros três presos em flagrante por envolvimento na quadrilha. Além da droga, foram apreendidas armas, celulares, dinheiro e até animais silvestres. De acordo com a Polícia Civil, esta foi a maior operação realizada neste ano no município serrano. Ela vai ajudar a inibir a venda de drogas na localidade, conhecida pelo tráfico, que, segundo o  delegado titular da 110ª Delegacia de Polícia, Heberth Tavares, era comandado por uma extensão de uma facção criminosa.

“Certamente vai coibir a ação dos traficantes, sobretudo pela questão financeira, pois todo o material entorpecente apreendendido equivale a cerca de R$ 200 mil, além dos quatro veículos apreendidos na ação – uma moto e três carros de luxo -, que juntos dão aproximadamente esse valor. Com a operação deu uma grande baixa financeira na quadrilha”, comentou o delegado, afirmando que o sucesso da operação só foi possível pelo trabalho em conjunto com os envolvidos.

“Posso afirmar que isso só foi possível, pois as polícias Militar e Civil e o Ministério Público trabalharam em conjunto e sintonia para chegar a  prisão dos envolvidos”, observou o investigador, lembrando que as ações continuam.

“Continuaremos fazendo incursões nessa e em outras comunidades a fim de localizar possíveis envolvidos na quadrilha que não identificamos ainda”, finalizou.

As investigações começaram há seis meses e identificaram os suspeitos que foram apontados devido ao envolvimento de tráfico de entorpecentes na Ilha do Caxangá. De acordo com a polícia, os dois homens que assumiram o controle da venda de entorpecentes na comunidade eram irmãos do chefe do tráfico, preso em março. A dupla também foi detida durante a operação.