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É golpe?

A poucos dias da Assembleia Nacional, que ocorre entre os dias 21 e 23 de abril, a atual Diretoria Executiva Nacional (DEN) volta a mostrar sua cara, mas não exatamente para nos ensinar uma nova canção, senão para anular ilegalmente outra assembleia regional.

No dia 11 de abril, a Diretoria Executiva Nacional veiculou uma resolução que invalidou a assembleia regional do Paraná (UEB-PR). Com a anulação, entre outros efeitos, os delegados que haviam sido escolhidos para representar a região na Assembleia Nacional ficam impedidos de participar.

Esta mesma manobra foi, há meses, colocada em prática na região do Maranhão.
Mesmo não tendo competência estatutária para tanto (um papel do CAN), a DEN decidiu, desde o Jamboree do Japão, emitir uma resolução anulando a assembleia regional dessa localidade e cassar o mandato de um conselheiro (Antônio Nunes) para forçar um empate entre as chapas concorrente à Diretoria Executiva. Sem o conselheiro Nunes, o diretor-presidente do CAN, que apoiava a chapa da situação, desempataria a votação a favor desta última. Para entender melhor este caso, clique aqui.

 

Onde entra a UEB-PR nesta questão?

A permanência do conselheiro Antônio Nunes junto ao CAN e a nulidade da assembleia regional do Maranhão serão colocadas em pauta para a apreciação dos delegados. Na prática, se os delegados não aprovarem a permanência de Nunes, provavelmente a eleição para a DEN será anulada e o CAN terá que escolher uma outra diretoria executiva.

E de se estranhar que a mesma manobra de nulidade seja colocada em prática na véspera de dois momentos cruciais para a associação: eleição para a DEN e Assembleia Nacional. Difícil, também, assimilar que as duas acabam privilegiando a chapa perdedora da diretoria executiva.

Ainda mais estranho é que nada menos que o 1º vice-presidente da DEN, o sr. Oscar Palmquist, compunha a mesa da Assembleia Regional do Paraná para que, logo, assine sua nulidade. Não teria ele se dado conta das supostas irregularidades da assembleia regional que participou? Qual seria o interesse em impedir que os delegados do Paraná participem da Assembleia Nacional?

Em todo caso, estas ações tendem a acabar em uma crise de representatividade e credibilidade. Não há sustentação nas duas manobras (ilegais) e os órgãos diretivos sabem disso. Resta saber como as regiões, sob risco de sofrerem suas próprias intervenções por interesses alheios ao movimento, pretendem se posicionar em relação ao assunto.

 




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