Na primeira "posta" da rubrica, de forma aleatória e não por ordem de preferência ou qualidade, foram escolhidos Argo, Dredd e The Master.
Dredd: Desde que Stallone transformou Judge Dredd em Judge Dreadful na primeira adaptação ao cinema dos comics de John Wagner e Carlos Ezquerra, creio que ninguém desejava uma repetição. No entanto, esta co-produção de britânicos, norte-americanos, indianos e sul-africanos, com realização de Pete Travis e Karl Urban a dar o queixo a Dredd teve o agradável efeito de (quase) ter apagado da memória colectiva a nódoa que foi o filme de 1995. Infelizmente o sucesso não foi assim tão grande e uma sequela é algo que não deverá acontecer.
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The Master: Paul Thomas Anderson, novamente em plena forma desde o desastre que foi Punch Drunk Love (2002), juntou Joaquin Phoenix (que se tinha retirado do cinema, mas afinal não) a Philip Seymour Hoffman para contar esta história que (não) é inspirada nas origens da Cientologia. O filme foi nomeado para três Oscares, teve a sorte de não ganhar sequer um - vá, convenhamos que hoje em dia não receber um Oscar já deve ser considerado sorte -, mas provou que o PT ainda consegue realizar um bom filme, ainda que muito por conta das sólidas interpretações dos dois protagonistas.
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Miguel Ângelo Ribeiro