Vamos a algumas datas comemorativas para entender o post de hoje:
- Dias das mães;
- Dia dos namorados;
- Dia das crianças;
- Dia dos pais;
- Dia das vós;
- Dia dos mortos (vulgo finados);
- Pascoa (chocolate);
Só ai foi meia dúzia de presentes tirando aniversario, Natal e outras esquecidas.
Recentemente debatendo tais datas e me colocando contra esses tipos de comemoração e presentes para isso, fui fervorosamente combatido por amantes dessas datas e acumuladores de carnês Casas Bahia.
Como as pessoas são hipócritas ao ponto de precisar de uma data e um PRESENTE para expressar todo seu “amor” e afeto pela pessoa. Que RIDÍCULO.
O Marketing te controla meu caro.
O marketing lhe diz:
– “Espere até o dia 15 de maio para mostrar que você ama sua mãe comprando um super presente”. Ou – “O Dia Dos Namorados está chegando, leve a sua namorada para um jantar especial”.
E o pior. Se não comprar você é um péssimo filho, um namorado horrível, um pão duro sem sentimentos.
Como se eu precisasse de uma data agendada em minha vida para demonstra todo o quanto aquela pessoa é importante para mim (ou não).
O MARKETING não é realmente fantástico. Um instrumento de manipulação e gerador de tendências maravilhoso.
EU AMO O MARKETING.
Mas sou eu que o controlo, não ele. Essa é a grande diferença.
Eu escolho surpreender minha mãe com um presente inesperado e que talvez naquele momento seja uma boa opção. Eu escolho que dia levar a minha namorada para um jantar dos seus sonhos ou lhe dar um presente especial, pelo simples fato de querer e nada mais. Eu faço o momento, eu faço a data, eu faço a ocasião.
Então para você que é controlado pelo marketing e carnês das Casas Bahia e tem medo de ser olhado como o rebelde, o sem coração, o mão de vaca… te dou um conselho sugestão:
Deixe de ser escravo do marketing de povão e passe a surpreender. Seja você o marqueteiro. Faça o seu Dia Dos namorados, faça o seu dia das mães, faça o dia que você quiser um dia especial. O resto é senso comum.
Bom, eu ainda acredito no brasileiro, só não sei até quando.
Saudações,
Lucas Cerri
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