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TOUCH ME , BABY, PARAPARAAAAAAAAA!

Tags: seacuterie

Levante a mão quem aí era fã de 24 horas. Alguém?  Não minta, eu sei que você via o dubladão da globo, depois do Programa do Jô.  8 temporadas, muita tensão, tiros, e homens emburrados gritando ordens para pessoas em estado de choque, EM UM DIA!


Jack Bauer, visto aqui em um momento de emoção extrema. Ou expelindo uma pedra do rim, difícil dizer.

Pois bem, pessoas que sentem falta dos intrincados momentos de suspense de 24 Horas, a espera acabou! Homeland  estreou já, e é uma série excelente. O assunto deste post, porém, não poderia estar num espectro de emoções mais diferente; isso porque Touch, Diferente da série anterior do senhor Kiefer Sutherland , é um programa mais fundamentado em momentos dramáticos que em ação propriamente dita.

Eis a sinopse de Touch, direto de nossos amigos da Seriados Brasil : Kiefer Sutherland volta a FOX como Martin Bohm, um viúvo e pai solteiro, assombrado por uma incapacidade de se conectar ao seu filho de 11 anos, que é mudo. Mas tudo muda quando ele descobre que seu filho possui o dom de gênio impressionante – a capacidade de ver coisas que ninguém mais pode e os padrões que conectam eventos aparentemente não relacionados.

Esta série é mais uma do meu bloco  pessoal " Achei que seria uma merda, MAAAS..." Eu não tinha expectativa nenhuma com ela. De fato, eu só comecei a vê-la porque, em uma tarde chuvosa de um sábado qualquer, a Fox estava passando reprisando o primeiro episódio e a garota com quem eu ia sair ligou desmarcando. Ok, eu desmarquei porque estava chovendo demais e sempre fico com preguiça em dias assim, mas esse não é o ponto principal da história. Concentre-se, diabos!
Não existe amor nas chuvas de Belém. Somente ruas alagadas e o ocasional rato afogado. 

Estruturalmente, a série sustenta-se da seguinte forma:  Jake, o garoto prodígio (interpretado por David Mazouz), mostra de alguma forma um número para seu pai, Jack Bauer... desculpe, Martin Bohm ( interpretado por... ah, você sabe quem). Este número  tem ligação com alguma pessoa que Jake quer que seu pai ajude, ou a algum evento que ele quer que seja impedido ou posto em movimento. O pai do garoto nunca sabe realmente o que deve fazer, visto que Jake sofre de autismo hollywoodiano, doença séria que afeta 70% dos personagens ficcionais bons com números.  


Autistas não são realmente bons em contar cartas. Pare de tentar levar  um para o cassino, seu maníaco.


Enquanto esta parte acontece, ocorre paralelamente alguma outra história com personagens diversos, de partes diferentes do mundo, onde de alguma forma haverá uma conexão positiva para todos. E é nesse ponto que está o principal diferencial de Touch.Quando você vê os 3 primeiros episódios de Touch, o primeiro filme que pode vir à sua cabeça é Simplesmente amor, ou Babel, se você for um pouco mais hardcore em cinema. 

E se você for cinéfilo MESMO, sabe que filme é este e porque ele tem a ver com Touch!


A idéia de várias pessoas conectadas por uma tênue ligação é muito explorada em filmes, e sempre gera uma interessante discussão sobre como uma pessoa desconhecida pode influenciar em aspectos importantes de sua vida, de formas impensáveis se você não entender o padrão geral.  É no fazer você pensar que a série acaba lhe conquistando. Ao vermos as histórias em cada episódio influenciando uma a outra , a idéia de que a humanidade está conectada por algo maior que apenas nosso pequenos dramas, que a série acaba subindo a um patamar maior que "aquela série da fox que eu vi na chuva", e vai para algo que faz você  até mesmo se emocionar , coisa que eu não esperava sentir em nada que tivesse a atuação de boneco joão-bobo do Kiefer Sutherland.

Exceto Jovem Demais Para Morrer. LET'S FINISH THE GAME!

E no fim, é essa a maior força de Touch: Sua mensagem. As atuações nas séries são entre boas e muito boas, com destaque para o ator de Jake, e com destaque até mesmo para Kiefer Sutherland, que se não está um Marlon Brando em qualidade, também não está um Keanu Reeves em merdalidade (existe isso?). os atores das histórias paralelas estão muito bem, mas é no roteiro bem escrito e na emoção de cada episódio, até agora, que a série vai conquistando seu coração televisivo. Dou 8/10 atores sem emoção, mas que eu curto. Vamos esperar que eles não estraguem com o avançar da temporada!


Ass: Professor Hesse.




Ps: Abaixo seguem os links do trailer da série e da abertura. Vejam em especial, o segundo, e percebam o diferencial comparado com outras séries: em nenhum momento aparece o suposto ator principal. 


TRAILER
- ABERTURA
BABEL
SIMPLESMENTE AMOR (com Rodrigo Santoro, e sem parecer o Dhalsim!):
FILME SECRETO DA FOTO (Achou que eu dizer aqui? Tome vergonha, rapaz!)












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