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A bolsa

Falávamos de quadrados, que viravam outras formas estranhas, imprecisas. Do Quadrado, e da loucura. De como, quando, as vezes, ao sair do quadrado, ou da forma estranha, a loucura te toma. Essa loucura que é vasta, excessiva. De como a loucura é necessária ser experimentada, saindo um pouco do quadrado, mas sem manter considerável distância do próprio quadrado. Quando considerável distância é atingida, o retorno é exaustivo, longo, cheio de quedas e de lições que podem ser cristalizadoras, traumatizantes. O ponto de mutação, a crise de idéias e sentimentos, o retorno e as decisões dentro do retorno. Falávamos, fumávamos, pequenos suicídios diários, grandes besteiras importantes, criadas. A mitologia de si, os rituais contemporâneos.

O quadrado de frente com outro quadrado, o choque. A relação, as ponderações do choque. As construções dos quadrados, as formas diferentes entre “megera” e “petulante”, do risco, das loucuras cruzadas, e até de possíveis interpretações equivocadas. Falávamos de processos, de experimentações -> distância -> surto -> queda -> retorno -> percalços -> destino (?)

O mal foi assunto, de como ele existe, existe o “sim” para o mal. O mal que não é o do julgamento social relacionado a moral, mas o mal energético, negativo. O amor, as sinapses caóticas, interpretações dispersas e fincadas. Os ensinamentos de tudo, do que fica. O que é esquecido, por motivos óbvios, não foi mencionado. Falávamos, andávamos.

Aí que, dobrando a esquina, roubaram minha bolsa. Pá.


(A prova. Uma lição cristalizadora, traumatizante, e aberta)


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