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Mamãe e o sentido da vida - Histórias de psicoterapia

Pessoal, eu estava lendo mais um Livro do Irvin D. Yalom e resolvi postar um pouquinho aqui sobre ele. O nome do livro é "Mamãe e o sentido da vida - histórias de psicoterapia" e em uma parte do livro é citada uma fábula que eu achei muito boa e resolvi repassá-la, mas, antes disso, irei escrever um pouco sobre esse livro e sobre o autor. 


MAMÃE E O SENTIDO DA VIDA - HISTÓRIAS DE PSICOTERAPIA



Autor de diversos best-sellers - entre eles Quando Nietzsche chorou e O carrasco do amor - e psiquiatra há mais de trinta anos, Irvin D. Yalom possui indiscutível habilidade em contar boas histórias. Mamãe e o sentido da vida é uma reunião de seis narrativas inspiradas em situações e casos clínicos vividos ou criados pelo autor, numa mescla de não-ficção e ficção. 

Em seu livro mais autobiográfico, a própria mãe lhe aparece em sonho num parque de diversões para um acerto de contas com um passado. As demais histórias trazem relatos sobre as dificuldades de enfrentar um câncer terminal, a depressão do luto, alucinações, psicoses e outras enfermidades do corpo e da alma, e colocam em foco a relação paciente-terapeuta, com seus envolvimentos, desentendimentos e fantasias. 
Todas as narrativas giram em torno de questões fundamentais de psicoterapia e da vida: traumas de infância, o relacionamento com os pais, a perda de um parente próximo, a solidão dos dias atuais e o medo da morte. No entanto, a empatia imediata entre leitores e personagens não se deve apenas à universalidade dos temas, mas à maneira como se superam graves problemas. 
Encarando o próprio sofrimento e o dos outros, Yalom transforma o cotidiano da prática analítica de frio registro clínico em lição de vida.
Diretamente do consultório de Irvin. D. Yalom surgem as histórias de Mamãe e o sentido da vida. A esperança e a determinação dos personagens dessas narrativas - reais e ficcionais - contagiam o leitor. 
Tropeçando em seus pensamentos e vagando por seus sonhos estão Paula, a "cortesã do morte" de Yalom; Irene, que enfrenta o luto pelas mortes precoces do marido e do irmão; Myrna, que se transforma após uma surpreendente revelação; a acolhedora Magnólia, com alucinações e um grupo terapêutico de pacientes em estado grave; e uma mãe dominadora, que o sufoca com seu amor e sua reprovação. 
Ao derrubar as quatro paredes do mundo da psicoterapia, Yalom coloca os leitores no divã e os ajuda a compreender o próprio Sentido da vida. 

"Yalom narra de forma cativante a vivacidade de alguns pacientes na tarefa de curar a si mesmos" BOOKLIST

"Diferentemente da maioria dos psicoterapeutas, Yalom sabe contar histórias, e contá-las tão bem que é fácil esquecer que o que estamos lendo é a depuração de semanas, meses ou até anos de trabalho terapêutico. E Yalom o faz com sinceridade e estilo invejáveis" 
TIMES LITERARY SUPPLEMENT

IRVIM D. YALOM 



Irvim D. Yalom nasceu em 1931, em Washington, D.C. Seus pais eram imigrantes russos que se estabeleceram nos Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Desde criança, o pequeno Irvin demonstrava profundo interesse pelos livros. Talvez tenha vindo daí sua paixão pela escrita e a vontade de transformar em narrativa o precioso material que seu trabalho como psiquiatra lhe daria. Yalom escreveu também Quando Nietzsche chorou, A cura de Schopenhauer, Mentiras no divã, Os desafios da terapia e O carrasco do amor. Atualmente, é professor emérito de Psiquiatria na Universidade de Stanford.*

FÁBULA (retirada da página 48 do livro "Mamãe e o sentido da vida - histórias de psicoterapia de Irvin D Yalom) 
Era uma vez um coiote que se sentia esmagado pelas pressões da vida. Tudo o que conseguia ver era uma porção de filhotes famintos, caçadores demais, armadilhas demais. Então, um dia ele fugiu, para ficar sozinho. De repente, ouviu as notas de uma melodia suave, uma melodia de bem estar e grande sensação de paz. Seguindo a canção até uma clareira na floresta, deparou com um grande Gafanhoto que tomava sol no oco de um tronco e cantava. 
- Ensine-me sua canção - pediu o coitote ao gafanhoto. Não houve resposta. Ele tornou a pedir que lhe fosse ensinada a canção. Mas o gafanhoto cedeu calado. Por fim, quando o coiote ameaçou devorá-lo, o gafanhoto cedeu e repetiu a doce melodia inúmeras vezes, até o coitote aprendê-la de cor. Cantarolando sua nova canção, o coiote retomou o caminho de casa. De repente, um bando de gansos selvagens levantou vôo e o assustou. Quando se recobrou do susto, ele abriu a boca para tornar a cantar, mas descobriu que havia esquecido a melodia.
Assim, voltou à clareira ensolarada na floresta. Àquela altura, porém, o gafanhoto já havia passado pela muda, largara a pele vazia tomando sol no mesmo tronco e voara para um galho da árvore. O coiote não perdeu tempo em se certificar de que teria a canção para sempre dentro de si. De um só golpe, engoliu a pele do gafanhoto, achando que o bichinho ainda estava lá dentro. Ao retomar o caminho de casa, mais uma vez descobriu que não sabia a canção. Percebeu que não poderia aprendê-la por ter ingerido o gafanhoto. Seria preciso deixá-lo sair e forçá-lo a lhe ensinar a melodia. Pegando uma faca, deu um corte na barriga para soltar o gafanhoto. Cortou tão fundo que morreu.

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A moral da fábula acima encontra-se justamente no fato de que cada um deve encontrar sua PRÓPRIA canção para cantar e então viver a vida. 

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*Informações retiradas do livro "Mamãe e o sentido da vida - histórias de psicoterapia" do autor Irvin D. Yalom. 

Postagem por Barbara Fiedler. 



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