Depois de pensar na mancada do Nuno, Solange busca um copo de cachaça. Vai até o Big Bar.
- Oi... eu quero uma dose de caninha da roça.
Ela é atendida com rapidez, três da tarde e a sexta-feira corre não-dodoí, embora cheia de ressentimento.
- Mais uma.
Como esquecer o Nuno Leal Maia? Complicado. Solange vai fundo, o balcão é seu brother:
- Outra.
Agora, a biqueira. Sô vai atrás de uma rocha, só pra descontrair.
A primeira paulada é demoníaca, no mocó perto da Avenida Humilde.
Solange pensa em vingança, Solange está bruxona, seu sangue tem gostinho de violência. Pensa em pegar o cano, pensa em pipoco - mas primeiro tem que ir até Piracicaba, catar o busão.