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Review: Gorenger, O Primeiro Super Esquadrão

Enfim terminei de assistir os 84 episódios de Himitsu Sentai Gorenger, a primeira série da franquia Super Sentai da Toei Company, que foi ao ar originalmente de 1975 a 1977. Cara, como estou cansado.


Criada pelo grande Shotaro Ishinomori, Gorenger antecipa os Comandos em Ação, mostrando o embate entre uma organização militar do bem e outra do mal. O excêntrico grupo terrorista Exército da Cruz Negra ameaça a paz com seus planos de dominação mundial. Para combatê-los, é criada a organização EAGLE (nada a ver com a banda do Hotel Califórnia mas a sigla de Earth Guard League). O Führer da Cruz Negra espertamente manda cinco de seus melhores guerreiros para eliminar o inimigo. Eles passam fogo em quase todo mundo, porém cinco agentes conseguem escapar. Os sobreviventes são então recrutados pelo comandante da EAGLE japonesa, Gonpachi Edogawa, para ganhar trajes de combate e formar o Esquadrão Secreto Gorenger. Localizados em uma base secreta que fica embaixo de uma birosca, os cinco agentes se dedicam a deter os planos do Exército da Cruz Negra.




Os cinco heróis são: Tsuyoshi Kaijo (o vermelho Akarenger), Akira Shinmei (o azul Aorenger), Daita Oiwa (o amarelo que não amarela Kirenger), Peggy Matsuyama (a rosa Momorenger) e Kenji Asuka (o verde Midorenger). Além de suas arminhas pessoais, os membros do Gorenger tem o auxílio da nave feiosa Variblune, do Varitank e, mais tarde, do Varidorin. 

Em determinado momento da série o gordinho Daita deixa a série, sendo prontamente substituído pelo também acima do peso Daigoro Kumano (devia ser requisito para ser o Kirenger). Não demora muito e Daigoro acaba morto pelo inimigo, com Daita voltando todo pimpão no mesmo episódio para assumir novamente seu posto.




O Exército da Cruz Negra é liderado pelo já citado Führer da Cruz Negra, que inicialmente se veste como um membro da KKK e depois passa a usar um traje parecido com uma estrela do mar, passando a ficar quase sempre com os braços abertos sei lá por quê. Os agentes da Cruz Negra são um bando de malucos que usam máscaras bizarras lembrando objetos, atendendo por nomes como Máscara de Telefone e o diabo a quatro. Inicialmente fiquei na dúvida se os caras eram monstros ciborgues ou apenas idiotas fantasiados com fetiches estranhos, mas eles eram humanos que foram transformados, ou seja, as duas coisas.


Assim como Kamen Rider original, o problema de Gorenger é a trama que não tem muitas reviravoltas como teríamos mais tarde nas séries dos anos oitenta. Quase todo episódio segue o mesmo esquema e a repetição começa a cansar a partir de certo ponto. O Exército da Cruz Negra com certeza  é o grupo que mais matou na história do tokusatsu, pois quase toda aventura abre com um massacre de soldados da Eagle que caem como fruta da árvore. A Eagle deve ser a organização mais mal treinada de todas as organizações. 




Os heróis principais não tem suas características bem definidas e suas personalidades não diferem muito, com exceção de Daita que é o engraçadinho e viciado em curry. A graça fica mesmo nas armas inusitadas usadas pelos heróis que vão de brincos explosivos a uma bola de futebol que faz as vezes de bazuca. Os monstros da semana com visuais bizarros também são destaque. O clima de espionagem, ainda que bem pueril, já que estamos falando de um programa infantil, prende a atenção e diverte, mas são 84 episódios, rapaz. Felizmente depois a Toei aprendeu que podia continuar com outros programas no mesmo estilo e nunca mais produziu uma série com duração tão longa.




Não era costume na época preparar aquela saga final para encerrar as séries, então o capítulo final de Gorenger apenas vem. E ele é bastante confuso. Quem não curte a revelação final do Rei Bazoo em Changeman, deve gostar menos ainda da transformação do Führer da Cruz Negra. Enfim, Gorenger diverte com a ação e as excentricidades mas passa longe da excelência das séries ultras em conteúdo ou da dramaticidade das produções da P. Productions na mesma década. O maior destaque no elenco é mesmo Hiroshi Miyauchi, no papel de Shinmei, que foi protagonista de várias séries da Toei nos anos 70 e ficou conhecido pelos brasileiros como o chefe Massaki de Winspector.



E com Gorenger, tudo começou


Agora vou de JAKQ, que já começa ganhando no número de episódios (apenas 35)

Autor: Marc







Cinema, música, tokusatsu 

e assuntos aleatórios não 

necessariamente nessa ordem

      




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