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Palmeirim de Inglaterra


Francisco de Moraes (1960). Palmeirim de Inglaterra. Lisboa: Textos Literários.

São estes os romances quasi esquecidos que a sátira de Cervantes preservou na memória cultural. Escrito pelo português Francisco Moraes em pleno século XVI, talvez refletindo um gosto tardio pelas gestas do fantástico medievalesco, as aventuras deste cavaleiro são um típico romance de cavalaria clássico. Mais difuso na longa narrativa, focado em pequenos episódios com simbolismo que ultrapassa a ficção e entram no esoterismo, com uma liguagem e sensibilidade arcaicos. As histórias não se modificam muito, são sempre valorosos cavaleiros de uma rarefeita alta nobreza, sempre imbuídos de coragem e bondade, que combatem pérfidos inimigos, e se rendem aos amores de donzelas que os farão felizes. 

Uma leitura arcaica, muito difícil de Hoje levar a sério fora de um contexto de gosto pelo conhecimento da evolução da literatura. Mas, ao sorrir com os modos linguísticos, estruturas narrativas e sensibilidades caídas em desusos, é-me impossível não pensar que, num futuro não muito distante, a nossa Literatura Popular de hoje será lida (caso não caia em esquecimento total), com este olhar divertido. Afinal, estas gestas cavaleirescas, hoje uma memória ténue, foram à sua época a literatura popular que aquecia o sangue dos seus leitures.



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