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Naty Veiga da Universidade Sénior da Gafanha da Nazaré

"Aqui encontrei amigos
com quem posso contar
e que podem contar comigo"



Naty Veiga, da Direção da Universidade Sénior da Gafanha da Nazaré, nasceu em Argozelo, no Concelho de Vimioso, e viveu até aos 18 anos na “Linda cidade de Bragança”. Em Braga frequentou a Licenciatura de Educação Social, concluiu a Licenciatura em Serviço Social e Pós-Graduou-se em Gerontologia
Começou a trabalhar como Educadora Social e Assistente Social num ATL - Atividades de Tempos Livres, na Escola EB2/3 Frei Caetano Brandão, em Braga. Com o encerramento da instituição, ficou desempregada. Integrou uma vaga na Junta de Freguesia de Esgueira, onde durante seis anos desenvolveu projetos como o “Sorrir a Ajudar os Idosos” e o Banco do Tempo. Simultaneamente fez voluntariado em projetos comunitários.
Em 2017 candidatou-se a uma vaga de professora voluntária na Universidade Sénior da Gafanha da Nazaré. Novamente desempregada, e com a idade a não permitir voltar ao mercado de trabalho, colocou as potencialidades ao serviço do voluntariado. Hoje integra a Direção desta instituição instalada no “Casal 33” da Colónia Agrícola, na Rua do Santuário, que designa como um “núcleo de criatividade”. “As comemorações do 15º aniversário, o aumento do número de alunos, a introdução de novas disciplinas que vão de encontro aos interesses da população sénior” são os desafios que inspiram, neste momento, a ação da Universidade Sénior.
Faz um balanço “muito positivo” desta experiência, porque “sente-se mais útil e um membro participante na sociedade ". Ao longo deste ano letivo, que envolveu mais de 120 alunos e 20 professores voluntários, indica que o maior repto foi “voltar a trazer para a Universidade as pessoas que deixaram de frequentar durante a pandemia e aumentar o número de inscritos”. Como conquista identifica “a aquisição de material audiovisual que permitiu um valor acrescentado nas várias disciplinas”. “Combater a solidão, aumentar a autoestima, exercitar a memória, melhorar a saúde mental e encontrar momentos de diversão” têm sido as principais razões que levam os mais velhos à Universidade Sénior da Gafanha da Nazaré, revela Naty Viega.
“Quando o trabalho deixa de ser uma componente obrigatória as pessoas apreciam, durante algum tempo, uma vida mais sedentária. No entanto, a ausência de contactos sociais conduz a uma solidão que se vai instalando e os fármacos começam a ser utilizados. A frequência na Universidade Sénior restabelece o convívio social e permite uma partilha de saberes, culturas e tradições, possibilitando reencontrar velhos amigos e fazer novas amizades. Não substitui os fármacos, mas ajuda a minorar os seus efeitos”.
Naty Veiga encontrou na Universidade Sénior: “A família que não tem em Aveiro”. Aqui encontrei amigos com quem posso contar e que podem contar comigo”. A maior gratificação é “dotar os meus alunos de competências digitais que os capacitam para utilizar ferramentas indispensáveis no dia-a-dia e, enquanto aluna, desenvolver aprendizagens que nunca imaginei adquirir, como por exemplo, tocar vários instrumentos musicais”. A maior lição que lhe trouxe: “a frequência diária que leva as pessoas a saírem de casa”.
Ambiciona “uma maior abertura da Universidade Sénior à comunidade, com vista ao intercâmbio entre gerações”. Despede-se de cada dia com a consciência que “o amanhã voltará a ser um novo desafio”. É na Vista Alegre que se inspira: “um espaço acolhedor, histórico que consegue aliar o passado com a modernidade”.

Nota: Texto publicados na Revista Ílhavo  da CMI


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