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“DROIT DE RETRAIT”


A lei laboral francesa atribui este direito que permite faltar, quando se considera não estarem reunidas as condições para o desempenho de funções em segurança, e isso levou a que os trabalhadores de recepção e vigilância do Louvre usassem esse direito levando ao fecho do museu no dia de hoje.

Os museus têm vindo a perder efectivos em França, como em Portugal, sendo que por cá existem hoje menos efectivos do que há 20 anos, a desempenhar as funções de recepção e vigilância.

A falta condições de segurança, por cá, vai para além da escassez de pessoal, passando também pela falta de formação adequada e contínua, por falta de meios complementares de comunicação e vigilância, para mencionar apenas algumas.

O descontentamento dos trabalhadores dos nossos museus, palácios e monumentos também deriva da falta de perspectivas de progressão numa carreira que foi horizontalizada, pelos salários muito baixos apesar dos horários excepcionados, pela falta de apoio em situações de conflito e pela falta de diálogo por parte da tutela.

Por cá não temos o “droit de retrait”, e por isso só se pode recorrer à greve, que todos sabemos que é sempre mais mal recebida pelos visitantes, que frequentemente ignoram as razões da mesma, e nem sequer sonham que a sua segurança pode estar em causa, em determinadas situações e em alguns destes serviços.





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