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POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS


Fala-se muito contra os funcionários públicos, exactamente porque muitos serviços funcionam mal, não dando respostas satisfatórias aos problemas dos cidadãos, e isso acontece.

A condenação imediata de quem dá a cara perante os que recorrem aos serviços públicos, é injusta, na maior parte dos casos, porque não leva em linha de conta as circunstâncias em que os serviços falham, e isso importa.

Enquanto os comentadores, políticos e entidades de topo se atiram aos bombeiros, pelo boicote que eles estão a fazer à Protecção Civil, ninguém consegue explicar a inoperacionalidade dos centros de socorro dependentes da Protecção Civil, que afinal coordena todas as operações de urgências.

A criação de entidades de coordenação intermédia, serve essencialmente para a colocação de pessoal da confiança política de topo, em geral sem conhecimentos na matéria mas com uns canudos (por vezes manhosos) em áreas que nada têm que ver com o que coordenam.

Nos museus, palácios e monumentos, realidade que conheço muito bem, temos psicólogos e doutorados em História a comandar a segurança dos serviços, arquitectos a gerir os serviços, professores a dirigir os serviços de manutenção, e licenciados a dirigir as funcionárias de limpeza, o que diz muito sobre a gestão pública.
 
Como diria o primeiro patrão que eu tive, “cada macaco no seu galho”, e “não passe o sapateiro além do chinelo”. Canudos não conferem competências, muito menos em áreas com as quais não existem afinidades funcionais.   




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